Sete de Setembro: desfile valorizará vacinação e defesa da ...
O tradicional desfile do 7 de Setembro, em Brasília, contará com inovações em 2023. Planejada em quatro eixos temáticos, a celebração vai valorizar, entre outros pontos, a ciência e a defesa da Amazônia.
O novo tom buscado pelo Planalto estará estampado no slogan do evento: "Democracia, soberania e união".
Segundo o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, as comemorações deste ano vão "resgatar" os valores da República e símbolos oficiais.
O 7 de Setembro celebra a Independência do Brasil, que completará 201 anos. Os desfiles tiveram início, segundo o Arquivo Histórico do Exército, a partir da proclamação da República, em 1989. Nos últimos dois anos, porém, o evento cívico-militar ganhou repercussões que ultrapassaram o caráter oficial.
Para distanciar o passado recente, Paulo Pimenta afirma que o desfile terá quatro eixos temáticos:
"São temas que se mostram, a cada ano, mais caros ao povo brasileiro e que voltam a ser muito valorizados pela gestão do presidente Lula", diz Pimenta.
Em parceria com as Forças Armadas, o Planalto também prepara programações paralelas inéditas para o evento, entre as quais uma exposição multimídia na Esplanada dos Ministérios.
O desfile
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O desfile de 7 de Setembro em Brasília ocorrerá na Esplanada dos Ministérios, no centro da capital federal. Com expectativa de reunir cerca de 30 mil pessoas, o evento está previsto para as 9h e deve durar 2 horas.
Segundo a Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência, a celebração contará com o tradicional show aéreo da Esquadrilha da Fumaça, da Força Aérea Brasileira (FAB).
Ministros, chefes de Poderes e representantes das Forças Armadas estarão ao lado de Lula na tribuna de honra, que deve reunir cerca de 200 convidados.
Ao g1, a Secom informou que alguns itens não serão permitidos no dia 7:
Uso eleitoral
O ex-presidente Jair Bolsonaro é alvo de ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que investiga suposto uso eleitoral, em 2022, dos desfiles do 7 de Setembro em Brasília e no Rio de Janeiro.
O PDT, autor da ação, afirma que houve abuso de poder político e econômico pelo uso do cargo e de estrutura para "desvirtuar o evento para promoção de sua candidatura". Segundo a sigla, os gastos com o evento alcançaram R$ 3,38 milhões.
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