Jovem com 'a pior dor do mundo' revela melhora após internação

25 Julho 2024
A pior dor do mundo

Revista de Bem-Estar e Saúde

Carolina Pensa Em Eutanásia Devido à Redução Da Frequência Da Dor

Carolina Arruda, uma jovem que sofre de neuralgia do trigêmeo, considerada a "pior dor do mundo", continua sua busca por alívio. Depois de passar pela primeira fase do tratamento na Santa Casa de Alfenas, em Minas Gerais, a paciente menciona melhorias significativas, como a diminuição na frequência das crises intensas de dor, porém também destaca as dificuldades de lidar com uma doença crônica e debilitante.

A pior dor do mundo - Figure 1
Foto Terra

Em uma entrevista para o G1, Carolina falou sobre sua vivência durante o período em que esteve internada. Segundo a jovem, "Mesmo a dor sendo igual, a diferença está na frequência", ressaltando a relevância do tratamento para aprimorar sua qualidade de vida. Antes de ser internada, as crises costumavam durar cerca de 5 minutos, porém agora não passam de 2 minutos.

Quais são as mais intensas dores já experimentadas pela humanidade? Confira 6 exemplos quase intoleráveis.

No início do processo de cura, Carolina passou por um tratamento que envolveu remédios, terapia e neuromodulação, conseguindo aliviar a dor por um tempo, mas infelizmente ela voltou após algumas dias. Mesmo assim, Carolina está confiante com os progressos alcançados até agora. "Estou cheia de esperança com essa nova abordagem de tratamento. É uma novidade no tratamento da Neuralgia do Trigêmeo", declarou.

No dia de amanhã, sexta-feira (26), Carolina será hospitalizada mais uma vez para fazer uma cirurgia de implante de aparelhos que irão bloquear a transmissão da dor até o cérebro. Essa fase seguinte é um progresso na procura por um controle mais eficaz da doença.

Três Cirurgias E Pedido De Morte Digna

Adolescente que sofre com a 'maior dor já sentida' é hospitalizada para receber tratamento em Minas Gerais.

Uma moça universitária de Medicina Veterinária reside em Bambuí (MG) e enfrenta a neuralgia do trigêmeo desde os 16 anos. Esta condição atinge 4,3 indivíduos a cada 100 mil habitantes, sendo marcada por dores crônicas intensas como seu sintoma mais evidente.

Para aumentar os sintomas, Carolina já se submeteu a três procedimentos cirúrgicos para tentar corrigir a deformidade do nervo trigêmeo e evitar que veias e artérias fiquem em contato com ele.

No final do ano passado, a estudante teve um episódio que resultou na paralisia do lado direito do rosto.

Há 11 anos vivo com essa dor insuportável. Todos os dias tomo morfina e outros remédios potentes. Muitas pessoas pensam que é exagero e que a dor não é tão grave, mas quem não tem essa doença jamais compreenderá.

Em uma entrevista para o jornal O Globo, Carolina revelou que fez duas tentativas de suicídio, já que, durante momentos de dor intensa, sentia um desejo intenso de acabar com seu sofrimento custe o que custar. Foi por essa razão que ela decidiu procurar a eutanásia em outros países, já que no Brasil não é permitido. "Por ser da área da veterinária, sempre vi a eutanásia como um ato digno para aliviar o sofrimento", explicou.

Com base em dados fornecidos pela BBC.

Fonte: Escrito por Terra Você

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