Aeroporto de Guarulhos inicia plano de "contingência" após paralisação de terceirizados e greve de metrô e CPTM

Aeroporto de Guarulhos

Trabalhadores terceirizados de empresas que oferecem serviços ao Aeroporto Internacional de São Paulo, localizado em Guarulhos, realizam desde o começo da manhã desta terça-feira (03) uma manifestação contra a proibição do uso de telefones celulares nas zonas de carga e descarga dos terminais durante o turno de trabalho.

Aeroporto de Guarulhos - Figure 1
Foto Valor Econômico

A GRU Airport - empresa responsável pela gestão do Aeroporto Internacional de São Paulo - emitiu um comunicado informando que, devido à paralisação de alguns trabalhadores terceirizados que atuam no pátio, aliada à greve do metrô e da CPTM, houve a necessidade de iniciar a operação em regime de contingência, seguindo as diretrizes estabelecidas previamente.

A manifestação teve início às três horas da madrugada e os trabalhadores alegam ter sido coagidos a firmar um termo acerca das medidas restritivas, ainda que discordem da determinação imposta pela empresa responsável pela administração do aeródromo.

Usuários das mídias sociais reportaram que os manifestos estão ocasionando demoras na entrega de malas e bagagens durante as primeiras horas do dia.

A empresa que administra o aeroporto recomenda que os viajantes consultem as companhias aéreas para obterem detalhes atualizados sobre a situação dos voos.

A Gol e a Azul, empresas aéreas, comunicaram que não houve impacto em seus voos e que as saídas e chegadas operaram sem alterações.

Os funcionários terceirizados afirmam que necessitam entrar em contato com seus entes queridos durante o expediente laboral, já que possuem mães, pais e filhos matriculados em instituições de ensino.

Eles também mencionam situações imprevistas que podem ocorrer em casa e, se não houver um dispositivo de comunicação, não terão notícias dos seus familiares.

Durante o manifestação, os empregados circularam por distintas seções dos terminais de Guarulhos entoando lemas como "nós somos trabalhadores, não marginais" e requerendo a revisão da regra.

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