Americanas (AMER3): bancos e acionistas devem anunciar acordo

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Americanas : Acordo Bilionário Deve Ser Anunciado Por Bancos E Acionistas, Informa Jornal

De acordo com informações obtidas pela coluna Painel S.A do jornal Folha de S. Paulo, a empresa Americanas (AMER3) está prestes a alcançar a maior capitalização de todos os tempos, avaliada em cerca de R$ 24 bilhões.

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Foto Suno Notícias

Baseado nas informações fornecidas por indivíduos presentes nas discussões, espera-se que o acordo entre os investidores e os bancos credores da empresa Americanas seja finalizado ao longo desta terça-feira (21), de acordo com a reportagem.

Conforme relatado na coluna, até agora o Banco Safra não se envolveu, mas isso não impede que a proposta seja concluída e enviada ao juiz responsável pela recuperação da Americanas.

No entanto, de acordo com o jornal, os bancos avaliam que é provável que o Safra retroceda e concorde em assinar o acordo.

De acordo com o acordo, Itaú (ITUB4), Santander (SANB11), Bradesco (BBDC4) e Banco do Brasil (BBAS3), entre outros, concordaram em trocar parte de seus empréstimos, que totalizam R$ 19,5 bilhões, por ações no valor de até R$ 12 bilhões da empresa. O restante dos empréstimos será pago em parcelas com descontos dentro do processo de recuperação, de acordo com a Folha de São Paulo.

Os investidores principais da Americanas – Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira – injetarão até R$ 12 bilhões na empresa.

Americanas Tem Um Dos Maiores Prejuízos Da História

Na última semana, a Americanas apresentou um balanço que revelou um prejuízo de R$ 12,9 bilhões acumulado em 2022, classificando-o como o oitavo maior entre as empresas de capital aberto do Brasil desde 2010. O responsável pela divulgação deste dado foi Einar Rivero, consultor especializado em informações financeiras.

Dessa forma, a Americanas passa a fazer parte do ranking das empresas com maiores perdas financeiras já registradas na história.

Frente a um escândalo contábil que expôs dívidas declaradas de R$ 42,5 bilhões, a empresa de comércio varejista aumentou o tamanho das suas perdas em relação ao ano anterior, apresentando um desempenho inferior ao da Azul (AZUL4), que em 2020, afetada pelos desdobramentos da pandemia, registrou prejuízo de R$ 10,8 bilhões.

A Vale (VALE3) sofreu o pior desempenho no ano de 2015, enfrentando um prejuízo de R$ 44,2 bilhões. Isso ocorreu devido à tragédia do rompimento da barragem de rejeitos da mineradora Samarco em Mariana (MG). Esse incidente resultou em 19 mortes e deixou o distrito de Bento Rodrigues completamente coberto de lama.

A PETR4, companhia petrolífera, é citada três vezes na lista, ocupando a segunda, terceira e sexta posição.

Em 2014, começaram a surgir impactos negativos na empresa estatal quando foi anunciado um prejuízo de cerca de R$ 21,6 bilhões. Naquela época, essa perda foi atribuída aos casos de corrupção que estavam sendo investigados pela operação Lava Jato.

Ranking Mostra Americanas à Frente De Azul E Oi

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