Argentina é o único país a votar contra resolução pelo fim da violência contra mulheres e meninas na ONU | Mundo
A deliberação recebeu aprovação de uma ampla maioria, com 170 votos a favor, que incluíram o Brasil e os Estados Unidos. Além disso, 13 países optaram por se abster, entre eles Irã, Rússia, Coreia do Norte e Nicarágua.
A deliberação aprovada nesta quinta-feira (14) solicitou a "aumento das iniciativas para evitar e erradicar todas as modalidades de violência contra mulheres e meninas".
Nas plataformas sociais, a postura da Casa Rosada foi criticada por internautas argentinos. "Mais uma humilhação do governo Milei", comentou uma conta no X. "Envergonhar-se na cena internacional é um tema que se repete na administração desse imbecil chamado Milei", afirmou outra pessoa na mesma rede.
Na segunda-feira (11), a nação se destacou ao ser a única a se opor a uma resolução relacionada aos direitos dos povos indígenas. Essa foi a primeira votação na ONU sob a liderança do novo ministro das Relações Exteriores da Argentina, Gerardo Werthein.
Milei dispensou Diana depois que a Argentina apoiou uma proposta que pleiteia o término do bloqueio comercial dos Estados Unidos contra Cuba. O tema foi debatido na Assembleia Geral da ONU nesta quarta-feira.
A proposta foi aprovada com 187 votos favoráveis, incluindo o do Brasil. Apenas Estados Unidos e Israel se opuseram. Esta é a 32ª vez que o assunto é submetido à votação na ONU.
Em uma nota, a assessoria do presidente declarou que a Argentina está passando por uma fase de profundas transformações, o que requer que o corpo diplomático represente as "particularidades das democracias ocidentais".
O governo também revelou que realizará uma auditoria na Chancelaria com o objetivo de identificar fatores que promovam "agendas contrárias à liberdade".