Ritmo da inflação volta a cair na Argentina no mês de maio

15 Junho 2024
Argentina

A Argentina teve divulgada, na última quinta-feira (13), a taxa de inflação referente a maio do ano de 2024 pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec). De acordo com os dados apresentados, houve um aumento médio de preços de 4,2% em relação ao mês anterior.

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Esse indicador indica a marca mais baixa alcançada pelo presidente vigente, Javier Milei, desde que ascendeu ao poder, no mês de dezembro de 2023.

Durante os primeiros cinco meses deste ano, a taxa de inflação atingiu 71,9%. Em relação ao índice anual, que compreende os últimos doze meses, a porcentagem é a mais alta do mundo, com 276,4%, superando Venezuela (78%), Turquia (75%) e Líbano (58%).

De acordo com as estimativas divulgadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), é esperado que a Argentina finalizar o ano de 2024 com uma taxa de inflação de 149%. Para o ano seguinte, se as medidas de ajuste fiscal planejadas pelo governo tiverem o efeito desejado, a projeção é de uma taxa de inflação de 59%.

Na segmentação por áreas, a região Nordeste da Argentina (NEA), a qual abriga a cidade de Puerto Iguazú e a província fronteiriça de Misiones, foi grandemente favorecida no mês de maio, registrando a menor taxa inflacionária do país, correspondendo a 3,7%. Por outro lado, a região da Patagônia apresentou o maior índice de incremento, registrando uma taxa de 4,5%.

Na região de Misiones e outras províncias do Nordeste argentino, a soma dos primeiros cinco meses de 2024 atinge 59,1%, número abaixo da média nacional. Porém, o cálculo interanual alcança 282,6%, ultrapassando a média do país.

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