Lendas do Atlético-MG tem tabela de Ronaldinho e Reinaldo, gol de ...
Foram três jogos de 20 minutos, com craques do passado se revezando. A disputa entre os times Galo Forte e Galo Vingador. O artilheiro do dia? Guilherme, o goleador de 1999. Marcou duas vezes. Mas teve ainda Tardelli, Renaldo e um “inédito gol” de Pierre.
Às 14h15, Ronaldinho pisou no gramado. Não tinha como. Virou centro das atenções. A grande atração. Cumprimentou um por um os companheiros de festa e convidados.
Mas não foi o único festejado. Ali estavam personagens dos 115 anos do Atlético. Ubaldo, ex-atacante que jogou no antigo estádio Antônio Carlos, que virou ídolo no velho Independência, de onde saía carregado pelos torcedores.
Surgiram os campeões brasileiros de 1971, liderados por Dario. Vieram Reinaldo e a geração que marcou época no clube.
Foi dia de soltar gritos que há tempo não se ouvia no estádio. “Filho do Vento… Eu, Eu, Eu, Euler”, “Olê, Marques, Olê, Marques…”, “Tardelli, gol, gol, gol”.
Cerezo, Reinaldo e Ronaldinho; Lendas do Galo — Foto: Douglas Magno / AFP
Com o Galo Doido de anfitrião, todos os craques do passado se reuniram no centro do gramado. Foi a foto oficial do evento. Jogadores que desde a década de 1950 ajudaram a escrever a história atleticana. E, neste domingo, foram protagonistas de mais um capítulo.
Coube a Dadá Maravilha, campeão e artilheiro de 1971, a honra de dar o pontapé inicial na Arena.
Jogo 1
O primeiro gol na Arena MRV esperou o ponteiro dar duas voltas. Quem inaugurou as redes foi Piu, ex-jogador do histórico time de futsal do Atlético nos anos de 1990. Marcou para o time Vingador.
O primeiro cartão amarelo foi para Carlos César, integrante do grupo campeão da Libertadores de 2013. E foi dele também o segundo gol do jogo: 2 a 0 Vingador.
Jogo 2
Ele é goleador. Foi de Guilherme, atacante do time vice-campeão brasileiro de 1999, sétimo maior artilheiro da história do Galo, o terceiro gol da partida. Mandou corações para a torcida. E teve o reconhecimento da arquibancada, apesar de algumas vaias (o ex-camisa 7 não é bem visto pela maior torcida organizada do Atlético). Vingador 1 a 0.
Mais um goleador deixou a marca: Renaldo, atacante dos anos de 1990 (2 a 0 para o Vingador). O time Forte diminuiu, com gol contra de Edgar (contra). Josué, da Libertadores de 2013, fez 3 a 1.
Ronaldinho; Lendas do Galo — Foto: Douglas Magno / AFP
Em seguida, vibração na Arena, com as entradas de Victor e Ronaldinho. A cada passe, toque na bola, a torcida celebrou a presença do Bruxo. O eterno camisa 10 teve sua chance de marcar, mas finalizou para fora.
Mas o próximo gol foi da equipe Forte, com Ronaldo, também ex-Futsal. Vingadores 3 x 2 Forte.
Jogo 3
Em campo, Ronaldinho, Reinaldo, Éder, Cerezo, Pierre, Donizete, Tardelli, Marques, Sérgio Araújo, Paulo Isidoro, Luisinho, Valdir Bigode, Guilherme. Um desfile de ídolos.
Sérgio Araújo, ao seu estilo, que marcou os anos 80 e 90, fez fila e sofreu pênalti para o Forte. Éder foi para a cobrança. Soltou a bomba, e mandou por cima.
No contra-ataque, puxado por Tardelli, o Vingador balançou as redes com Mancini. Em seguida, com Guilherme. O ex-goleiro Victor, hoje gerente, ainda defendeu um chute na cara de Marques, e de um jeito simbólico: esticou a perna esquerda para fazer a interceptação.
Reinaldo; Lendas do Galo — Foto: Douglas Magno / AFP
Um pênalti, mais uma vez sofrido por Sérgio Araújo, propiciou um momento inédito. Pierre, que nunca tinha feito um gol pelo Atlético, cobrou e balançou as redes: “Uh, uhu, o Pierre é Pitbull!”, cantou a torcida. 2 a 1.
Teve gol de Diego Tardelli: “Tardelli, gol, gol, gol”. Vingador 3 x 1 Forte. Ainda deu tempo de Leandro Donizete ser expulso.
E, pra fechar a conta, pênalti para o Vingador. Uma tabelinha histórica resultou no gol. A cobrança foi em dois lances. Ronaldinho, o astro da Libertadores, tocou para Reinaldo, maior artilheiro da história alvinegra, estufar as redes: 4 a 1, fim de jogo.
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