Jogos Paralímpicos: Thalita Simplício é prata na categoria 400m T11 do atletismo
Thalita Simplício, atual tricampeã mundial, conquistou a medalha de prata nos 400m T11, para atletas com deficiência visual quase total ou total, em Paris. Com a ajuda do guia Felipe Veloso, a paratleta potiguar completou a prova em 57s21, deixando seu nome marcado na história do esporte brasileiro como uma medalhista paralímpica.
A atleta do Brasil terminou em segundo lugar, atrás apenas de Lahja Ishitile, da Namíbia, que definiu um novo recorde paralímpico na competição com o tempo de 56s20. Enquanto isso, o terceiro lugar ficou com a chinesa Shanshan He, que completou a prova em 58s25.
Essa é a quarta medalha da atleta em Jogos Paralímpicos. Anteriormente, ela havia ganhado três medalhas de prata: nos 400m e 200m em Tóquio 2020 e no revezamento 4x100m na Rio 2016.
Já em Paris, uma mulher de 27 anos do Rio Grande do Norte fez uma semifinal tranquila para se classificar para a final com o tempo de 58s56. Na disputa principal, ela começou atrás, tentou se recuperar nos últimos metros, mas não conseguiu superar Ishtile. A atleta paraolímpica não apenas conquistou a medalha de ouro, como também quebrou um novo recorde nos Jogos Paralímpicos.
Thalita veio ao mundo com glaucoma e tinha visão limitada. Mas aos 12 anos, ela perdeu totalmente a visão. Após experimentar diversas modalidades esportivas, aos 15 anos, descobriu sua paixão pelo atletismo, onde se destacou e nunca mais saiu. Atualmente, ela adiciona mais conquistas ao seu currículo de sucesso e se torna uma figura importante no mundo esportivo.
É importante destacar que nos 100 metros T11 masculinos, Felipe Gomes não conseguiu avançar para a final, parando na semifinal. Ele finalizou a prova em quarto lugar, com o tempo de 52s85 - somente o vencedor de cada série e os dois melhores tempos garantiam vaga na final.
