Confira os desafios que Emerson Ferretti vai ter como presidente do Bahia

Bahia

As eleições do Bahia estão chegando, e Ferretti já está elaborando um planejamento estratégico para atrair novos associados e fomentar outras modalidades esportivas.

Emerson Ferretti, que recebeu 1089 votos, foi eleito para a função de fiscalizar o controle do acordo estabelecido com o Grupo City. No entanto, há muitos outros obstáculos além disso, que o ge listou alguns deles.

Emerson Ferretti, o presidente recém-empossado do Bahia, foi fotografado por Tiago Lemos.

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A associação conta anualmente com um orçamento garantido de R$2,5 milhões, proveniente do Grupo City via contrato da SAF. Qualquer valor adicional arrecadado é majoritariamente proveniente do pagamento dos membros da associação.

Para ganhar respaldo da sua torcida, a Associação do Bahia necessita de um esforço conjunto.

No total, a Associação conta com 28.820 membros ativos, dos quais 7.857 estavam autorizados a votar no último sábado. Enquanto isso, o Bahia/SAF, com o seu plano de associado chamado de Sócio Esquadrão, possui em torno de 50 mil membros, inclusive os que se encontram com mensalidades atrasadas. Durante uma entrevista concedida ao ge antes da votação, o novo presidente do time tricolor falou sobre algumas medidas que poderiam motivar os admiradores a se tornarem associados.

Existem diversas maneiras de estimular os fãs do Bahia a se tornarem associados: eventos esportivos, além de iniciativas culturais em que o clube possa se envolver, abrindo espaço nestas áreas. Todas essas ações contribuem para aumentar a motivação do torcedor e, consequentemente, fortalecer o número de membros do quadro de sócios.

Enquanto o Bahia SAF fica responsável pelo desempenho do futebol, é necessário que a Associação trabalhe para fortalecer o Tricolor em outras modalidades, sobretudo as olímpicas. Possivelmente, essa será a tarefa mais importante que Emerson Ferretti terá como presidente a partir de 2024.

Embora o Bahia possua um representante de outro esporte, o campeão olímpico de boxe Hebert Conceição, ele está ligado à SAF. Deve-se destacar que, apesar disso, o baiano não é integrante do time Bahia/City, pois a parceria se restringe a um contrato comercial entre ambas as partes.

Vamos focar nas modalidades olímpicas que demandam menos recursos financeiros para começar a inserir o Bahia no ambiente esportivo olímpico. Queremos trazer atletas de destaque que já são baianos para que possam defender e representar o Bahia. Dessa forma, nosso clube terá mais representatividade em algumas das competições. Porém, as equipes e modalidades coletivas necessitam de uma análise mais detalhada.

Depois que o Grupo City adquiriu a SAF, o Bahia passou a ser mais reservado e a não divulgar certas resoluções internas que poderiam ser valiosas para fortalecer o relacionamento com sua torcida.

Os fãs do Bahia/SAF estão no escuro em relação aos termos contratuais firmados em maio deste ano. Não se sabe publicamente os montantes destinados às dívidas do clube, nem de que forma foi investido no futebol durante o primeiro ano de colaboração.

Com o intuito de obter uma arrecadação superior aos R$ 2,5 milhões acordados com a empresa City Group, é necessário que a Associação se empenhe em encontrar novas fontes de renda. O Sr. Ferretti sugere caminhos como a obtenção de recursos através da Lei de Incentivo ao Esporte e a reavaliação do programa de associação.

Com os desafios apresentados, será interessante observar as próximas medidas tomadas por Emerson Ferretti como líder do Bahia nos próximos anos.

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