Rali cripto ganha força e bitcoin vai acima de US$ 67 mil com fluxo crescente para ETF

Valorização De 10% No Mês E 60% No Ano

O Bitcoin (BTC) começou a semana com uma nova cotação máxima, ultrapassando a marca de US$ 67 mil. Com isso, está a apenas US$ 2 mil da sua máxima histórica de US$ 69 mil, registrada em novembro de 2021. Em apenas um mês, a moeda valorizou em 10% e no acumulado do ano, o ganho chega a expressivos 60%.

Com a entrada intensa de novos investimentos no mercado de ativos digitais, a principal e mais antiga criptomoeda alcançou a marca de US$ 67.810 nesta noite. Especialistas no ramo acreditam que o bitcoin está em um caminho ascendente, similar ao que ocorreu em 2021, devido à disseminação dos fundos de investimento negociados em bolsa (ETFs).

De acordo com Fernando Pereira, um analista da Bitget, apesar de estar próximo do valor máximo registrado, o bitcoin ainda não aparentou sinal de fadiga e pode continuar a subir durante esta semana.

Ayron Ferreira, analista da Honey Island, afirmou que houve uma retirada significativa de bitcoin das plataformas de negociação, o que não tem gerado pressão para venda até o momento.

De acordo com a Bloomberg, esses Fundos Negociados em Bolsa (ETFs) já obtiveram um fluxo de caixa positivo de US$ 7,35 bilhões desde o começo das transações em 11 de janeiro. Isso não leva em conta os saques de quase US$ 9 bilhões do Grayscale Bitcoin Trust, que antes era um veículo de investimento fechado e agora se transformou em ETF.

Bernardo Bonjean, o responsável pela criação da gestora Metrix, afirmou que o investimento em ETFs de bitcoin atingiu uma demanda superior a US$ 10 bilhões. Segundo ele, esse aporte absorveu as operações de venda de outros jogadores no mercado. A seu ver, essa boa performance começa a gerar resultados positivos em outros projetos, o que favorece as criptomoedas menores.

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