Brasil alcança 4º lugar em ranking mundial de confiança do consumidor | CNN Brasil

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De acordo com o relatório Global Consumer Confidence Index divulgado pelo Instituto Ipsos em fevereiro, o Brasil atingiu o quarto lugar no ranking global de confiança do consumidor.

O país está posicionado acima da média de 49,1 pontos entre os 29 territórios avaliados, com uma pontuação de 58 na lista. Isso indica que houve um progresso de quase 2 pontos no Índice de Confiança do Consumidor (ICC) desde janeiro de 2024 e um crescimento de 0,4 pontos em relação ao ano anterior.

Somente a Índia, Indonésia e Tailândia superaram o Brasil - que é o líder entre os países da América Latina - seguido pelo México, com 57,5 pontos, e pela Colômbia, com 51,2 pontos.

De acordo com o CEO da Ipsos no Brasil, Marcos Calliari, a situação de crescimento pode ser compreendida a partir das perspectivas mais esperançosas do mercado para o aumento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, bem como pelo impacto que a manutenção da bandeira verde nas contas de luz pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) teve na população.

A expectativa era de que o índice apresentasse uma melhora em fevereiro, o que pôs fim a uma sequência de três meses de pessimismo. Isso acontece porque, historicamente, janeiro é um mês em que há menos confiança em relação ao consumo, já que as dívidas contraídas nas compras de fim de ano geralmente são pagas nesse período.

Ele ressalta especialmente o desempenho da Argentina, que sofreu um declínio de 2,7 pontos percentuais em fevereiro em comparação a janeiro. Esse resultado negativo marcou o fim abrupto de uma fase de otimismo após a eleição de Javier Milei no início do ano. Essa queda significativa colocou a Argentina entre os quatro países com pior resultado do mês.

Singapura liderou a redução, com uma diminuição de 4,7 pontos, mas manteve-se entre os 10 principais países em que os consumidores confiam.

Uma tendência de esperança bastante frequente após as eleições, o que também observamos no Brasil depois da ascensão de Lula. No entanto, a fase de bem-estar efêmera dos argentinos teve vida curta, e em fevereiro o índice argentino já diminuiu 2,7 pontos, tornando o país um dos quatro com maiores reduções durante o mês”, afirmou.

Com a orientação de Guilherme Niero.

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