Brava Energia (BRAV3) estende parada de produção em campo e ação despenca 10%

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BRAV3

Os papéis da Brava Energia (BRAV3), resultantes da fusão entre 3R Petroleum e Enauta, ocupam a primeira posição nas perdas do Ibovespa, apresentando uma desvalorização de 10,07%, sendo negociados a R$ 18,75, após a extensão da interrupção das atividades em um de seus campos de extração.

A empresa de petróleo divulgou hoje que antecipará as atividades de inspeção e manutenção no FPSO Papa-Terra, que estavam agendadas para os próximos meses. Dessa forma, a reinício da produção foi programado para o começo de dezembro.

A produção do Papa-Terra segue suspensa desde 4 de setembro, quando a Agência Nacional do Petróleo (ANP) decretou a paralisação para obter informações sobre a manutenção do ativo e a quantidade de pessoas presentes a bordo.

O Bradesco BBI esclarece que a extensão do tempo de suspensão do ativo decepcionou as expectativas dos investidores. No entanto, de acordo com o banco, a companhia agora forneceu uma previsão sobre quando a produção deve recomeçar, o que deverá contribuir para estabilizar as expectativas.

De acordo com a XP, a divulgação de um prazo é positiva, pois ajuda a reduzir a incerteza existente. Contudo, a empresa acredita que a interrupção será mais prolongada do que o mercado havia previsto inicialmente e considera que este continuará a analisar o risco de novos atrasos.

"Em nossa visão, a reativação da produção em Papa-Terra e o lançamento da FPSO Atlanta são os fatores mais significativos para a geração de valor e aumento da produção da Brava. Ambas as iniciativas devem se concretizar em um período bastante breve, com a Papa-Terra prevista para dezembro e a extração inicial de petróleo da FPSO Atlanta, que acreditamos ocorrer entre o final de outubro e novembro", destacam os analistas.

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