BYD Dolphin Mini terá bônus de R$ 10 mil em pré-venda

O veículo elétrico BYD Dolphin Mini acaba de ter sua primeira exibição pública no Brasil. Um dos lançamentos mais aguardados do ano foi apresentado no programa Domingão do Huck, da TV Globo, no último domingo (25). Durante o programa, anunciou-se a pré-venda do carro com um bônus de R$ 10 mil. Isso deverá resultar em um preço reduzido para os primeiros clientes que comprarem o veículo, podendo adquiri-lo por R$ 89.800.

O carro elétrico Dolphin Mini estará disponível por R$ 98.800, conforme anunciado no lançamento previsto para esta quarta-feira (28). Ele contará com uma única opção de acabamento com capacidade para quatro pessoas. A Autoesporte teve a oportunidade de avaliar o veículo, entretanto, as informações serão divulgadas apenas na data oficial do lançamento, conforme a programação da fabricante chinesa.

Por isso mesmo, apresentamos aqui todas as informações públicas disponíveis sobre o Dolphin Mini. O valor é um dado que a BYD mantém com sigilo. Espera-se que seja o veículo elétrico mais econômico do mercado brasileiro, com preço de tabela de R$ 99.800. No entanto, não seria inesperado se a marca chinesa cobrasse um pouco mais, ultrapassando a marca dos R$ 100 mil.

"Conheça O BYD Dolphin Mini: Review Do Novo Carro Elétrico"

No mês de setembro do ano de 2023, visitamos a China e tivemos a oportunidade de conhecer o Dolphin Mini. Durante nossa estadia, percebemos que apesar de ser um veículo com 3,78 metros de comprimento e uma distância de 2,50 metros entre os eixos, o espaço interno era adequado. Isso se deve ao fato dos eixos estarem localizados nas extremidades da carroceria.

Entretanto, é importante ressaltar que o hatch chega ao mercado brasileiro com capacidade para acomodar somente quatro pessoas. Na descrição técnica internacional que foi divulgada para a imprensa, consta uma referência sobre o planejamento de uma versão para cinco pessoas destinada ao mercado latino-americano. Não só podemos confirmar essa informação como também afirmamos que essa versão será lançada em uma etapa posterior no Brasil.

Em outra pesquisa exclusiva que realizamos, também encontramos a relação de componentes padrão do modelo. Este incluirá seis airbags (dianteiros, laterais e de cortina), faróis e lanternas com indicadores em LED, direção elétrica com ajuste de altura e profundidade, controle de velocidade de cruzeiro (sem a função adaptativa ou ACC), sistema multimídia com tela de 10,1 polegadas que pode ser girada e compatível com Android Auto e Apple CarPlay, GPS e Spotify nativos, painel digital de 7 polegadas, carregador de celular sem fio, aros de liga leve de 16 polegadas e freios a discos nas quatro rodas.

Na nação chinesa, o Dolphin Mini traz consigo uma tração frontal e um motor elétrico que gera 55 kW (equivalente a 74 cavalos de potência), contando com baterias armazenadoras de energia que variam entre 30 kWh e 38,8 kWh.

Quando a capacidade da bateria é de 38,8 kWh, a distância que pode ser percorrida é de 402 km, segundo o padrão chinês, que é bastante otimista. No entanto, essa estimativa deve ser consideravelmente reduzida de acordo com as normas do Inmetro. Já o Dolphin, cujas baterias possuem capacidade de 44,9 kWh, tem autonomia declarada de 291 km de acordo com as diretrizes brasileiras.

O Dolphin Mini possui um estilo esportivo, bem diferente do seu "irmão maior". Em alguns aspectos é possível compará-lo com um Lamborghini, mas sem exageros. Os faróis possuem recortes e se integram perfeitamente ao capô inclinado.

No verso do veículo, o estilo utilizado em todo o corpo é reafirmado, com destaque para a luz traseira que se estende sobre a tampa do porta-malas e acende quando o freio é acionado. As curvas acompanham as laterais com sulcos que começam nas rodas dianteiras e finalizam elevando a linha da cintura nas portas traseiras.

Não há muitas surpresas internamente para quem já está familiarizado com outros modelos da mesma marca. O painel é decorado com uma tela central giratória, mas é um pouco menor do que o encontrado no modelo Dolphin. Ao invés de uma tela de 15 polegadas, há uma tela de 10,1 polegadas. Atrás do volante, que é idêntico ao do modelo Dolphin, há um visor de TFT configurável de sete polegadas que serve como painel de instrumentos. Este, no entanto, não é uma tela sensível ao toque.

Interessante é o dispositivo que seleciona as marchas através de um botão rotativo no painel de instrumentos, juntamente com outros controles. Para engatar a marcha Ré, basta empurrar o botão na direção oposta. Para estacionar, é necessário acionar uma tecla localizada na lateral desse seletor de marchas.

Deseja adquirir acesso a material exclusivo da Autoesporte? Basta clicar no link a seguir para acessar a versão digital da revista.