Saiba como evitar refluxo após a ceia de Natal

14 horas voltar
Ceia

As iguarias das festas de Natal e Ano Novo podem se transformar em um grande desafio para aqueles que padecem de refluxo. Alimentos mais oleosos, bebidas gaseificadas e nossa inclinação a nos exceder podem agravar a situação.

De acordo com o Ministério da Saúde, neste ano, o Sistema Único de Saúde (SUS) atendeu 62 mil pessoas com sinais da Doença do Refluxo Gastroesofágico. Mais de 3.200 delas precisaram ser internadas.

Pessoas que sofrem de refluxo devem redobrar a atenção em relação a alimentos como tender, pernil, salpicão com grande quantidade de maionese, espumante e chocolate, especialmente quando consumidos em excesso, segundo o médico endoscopista Hugo Guedes.

"Esses alimentos tendem a agravar o refluxo, pois, de certas maneiras, eles elevam a necessidade de produção de ácido para a digestão ou podem intensificar em grande quantidade o refluxo do ácido gástrico para o esôfago. Portanto, é importante ter cautela com esse tipo de alimento durante a ceia de Natal."

Não é necessário abrir mão de desfrutar da ceia. O médico sugere consumir porções menores, evitar beber durante a refeição e esperar um intervalo de, no mínimo, 30 minutos antes ou depois de comer.

Caso a pessoa se sinta mal, a recomendação é aguardar um tempo para que a digestão ocorra.

"Procure manter um intervalo de jejum para que a comida possa ser corretamente transferida para o intestino e a digestão ocorre de forma adequada. Evite deitar imediatamente após as refeições. Permanecer sentado por um tempo e realizar caminhadas leves ou outras atividades suaves podem ser benéficos. Se os sintomas persistirem, você pode considerar o uso de medicamentos, começando pelos antiácidos e, em situações de maior desconforto, pelos protetores gástricos específicos", recomenda Hugo Guedes.

Os sinais comuns do refluxo incluem ardência no estômago, queimação, dor no peito, náuseas, regurgitação, tosse, limpeza de garganta e a impressão de ter a garganta irritada.

Caso as dores ou os sintomas persistam, é importante consultar um médico para receber o tratamento adequado.

Escute A Reportagem Na Radioagência Nacional

Ler mais
Notícias semelhantes
Notícias mais populares dessa semana