Resultado final do CNU será divulgado em 11 de fevereiro

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O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) informou, nesta quinta-feira (21), que os resultados finais do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) serão liberados em 11 de fevereiro de 2025.

O novo calendário divulgado pelo ministério inclui o atraso. Originalmente, a divulgação dos resultados estava marcada para esta quinta-feira (21).

Conforme informado pelo MGI, a União estabeleceu um acordo judicial para assegurar a continuidade do concurso, promovendo a reabilitação de 32.260 novos candidatos para a correção da prova escrita. Todos os candidatos já aprovados continuarão participando do processo seletivo.

O pacto garantiu que os candidatos que não preencheram o gabarito ou a frase no cartão de respostas não fossem desclassificados. Essa norma está especificada no item 9, letra "f", do caderno de provas, considerando a chance de identificar o tipo de prova por outros fatores.

O acordo também assegura que as provas discursivas e redações dos candidatos que disputam vagas destinadas a negros e que obtiveram a nota mínima sejam corrigidas em um número igual ao dos candidatos de ampla concorrência.

Em razão do acordo, tornou-se necessário criar um novo calendário para assegurar que todas as fases planejadas para o chamado Enem dos Concursos fossem concluídas.

Uma outra medida adotada para assegurar a precisão das avaliações diz respeito à correção dos editais dos blocos temáticos 4 (Trabalho e Saúde do Servidor) e 5 (Educação, Saúde, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos) para a função de Analista Técnico de Políticas Sociais (ATPS), cuja atuação será voltada para a gestão de políticas públicas.

O Ministério da Gestão informa que a maior parte dos 32,2 mil candidatos que passaram na avaliação da prova discursiva está vinculada ao total de provas corrigidas para candidatos que se enquadram nas cotas raciais destinadas a pessoas negras.

A atualização do edital passou a incluir a prova de títulos como uma fase classificatória, além de assegurar que os pesos estabelecidos no edital do Bloco 2 (Tecnologia, Dados e Informação) sejam mantidos para a mesma função.

Com o pacto firmado, tornou-se necessário criar um novo planejamento para atender a todas as fases estipuladas no denominado concurso.

Veja a seguir o novo calendário do CNU:

O contrato judicial foi aprovado no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) entre representantes da União, do Ministério Público Federal (MPF), da Advocacia-Geral da União (AGU), e também da Fundação Cesgranrio, que foi contratada como organizadora do processo seletivo.

O compromisso surge após candidatos terem ingressado com processos judiciais contestando a ausência de correção nas provas de pessoas que se declararam negras e alcançaram a nota mínima, além da ausência de análise de títulos para o cargo de Analista Técnico de Políticas Sociais (ATPS) no grupo temático 5 do CNU.

Texto expandido às 11h.

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