Hospitais aumentam eficiência no consumo de energia com apoio da Copel

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As melhorias fazem parte do Programa de Eficiência Energética (PEE) da Copel, que lançou uma convocação pública específica para hospitais que atendem a essas necessidades da população, totalizando R$ 35,2 milhões. A economia será alcançada por meio da produção própria de energia solar e pela troca de equipamentos elétricos por modelos mais modernos e eficientes.

Divulgação em 20 de setembro de 2024 - 11h10.

Hospitais públicos e filantrópicos ao longo do Paraná estão reduzindo custos por meio da produção própria de energia solar, além de modernizar seus sistemas de climatização, iluminação e equipamentos médicos com tecnologias mais eficientes. Essas iniciativas fazem parte do Programa de Eficiência Energética (PEE) da Copel, que lançou uma convocação pública direcionada a hospitais que atendem à comunidade, com um investimento total de R$ 35,2 milhões. A empresa está monitorando o progresso dos projetos aprovados, dos quais 77% já foram finalizados.

Sob a supervisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o programa está oferecendo financiamento não reembolsável para 41 hospitais no Paraná. Até agora, foram aplicados R$ 28,3 milhões, e 11 instituições já finalizaram suas obras, enquanto 18 outras estão em fase de finalização. Ao utilizar a energia de maneira mais eficiente, a redução média na tarifa de energia pode alcançar até 75%, possibilitando que os recursos economizados sejam reinvestidos nos serviços de saúde oferecidos à comunidade.

A divulgação de um edital da Copel voltado para promover o uso eficaz da energia em hospitais foi a pioneira no Brasil. Essa iniciativa surgiu de uma solicitação prioritária da Aneel, buscando melhorar o atendimento prestado por instituições de saúde públicas e filantrópicas.

Segundo Marcio Biehl Hamerschmidt, gerente de Gestão da Inovação e Eficiência Energética da Copel e responsável pelo programa na empresa, a ação estabelece um ciclo benéfico, aprimorando a infraestrutura dos hospitais e promovendo uma economia duradoura. Ele ressalta que "a utilização eficiente da energia produz um efeito econômico favorável, tendo repercussões significativas para o meio ambiente e para toda a população”.

APROVEITAMENTOS – Em Curitiba, o Hospital Pequeno Cotolengo recentemente iniciou a operação de sua unidade de geração de energia solar, viabilizada por meio do programa, que conta com 639 painéis fotovoltaicos.

Conforme o diretor executivo da organização, Diogo Azevedo, o projeto agora passa para a etapa de acompanhamento e conferência dos índices de eficiência previstos. “A implementação da geração interna de energia trará benefícios ao fluxo de caixa do hospital, diminuindo as despesas com eletricidade e a manutenção de sistemas e equipamentos. Isso permite a liberação de recursos que poderão ser reinvestidos em áreas fundamentais, como o atendimento aos pacientes e melhorias na infraestrutura”, enfatiza.

O projeto também incluiu a substituição de 392 luminárias e de cinco sistemas de climatização, resultando em um investimento de R$ 1,8 milhão. Além da redução de custos, ele ressalta que a implementação da geração de energia própria integra um conjunto de iniciativas voltadas para transformar o complexo de saúde em uma instituição ecologicamente sustentável.

"Estamos antecipando uma diminuição significativa no uso de energia elétrica da rede, o que resultará em custos operacionais mais baixos e contribuirá de maneira mais ampla para a diminuição das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) em uma escala maior, alinhando nossa empresa aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável", declara o gerente.

A Copel é agraciada com um prêmio nacional por suas inovações na área de energia elétrica.

Dos 41 hospitais selecionados em uma convocação pública, 37 apresentaram projetos para a instalação de usinas de geração de energia elétrica. Em Curitiba, as melhorias também incluíram o Hospital da Mulher, a Maternidade Nossa Senhora de Fátima, a Santa Casa de Misericórdia e o Hospital São Vicente. "A Copel está dedicada aos princípios de responsabilidade social, ambiental e de governança", declara o presidente da empresa, Daniel Slaviero.

De forma inovadora, o edital incluiu critérios socioeconômicos na análise dos projetos, levando em conta fatores como o número de leitos reservados ao Sistema Único de Saúde (SUS) nas instituições que se candidataram, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do município onde está situado o hospital e as dificuldades enfrentadas para quitar as contas de energia. Adicionalmente, foram considerados aspectos técnicos que examinaram a correlação entre os investimentos feitos e a diminuição projetada no consumo de energia.

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