Dia dos Solteiros: conheça histórias de quem encontrou mais ...

15 Agosto 2023
Dia dos Solteiros

Nada parecido com o que tem acontecido no Dia dos Solteiros da China, celebrado no dia 11 de novembro. Desde 2009, redes de varejo entraram na moda de oferecer descontos e estimular um período de compras em torno da data. O 11 de novembro traz o duplo onze (ou ‘double eleven’). E é nessa junção de tantos números “um” que os chineses têm celebrado os solteiros — aqueles que estão sem par no momento.

Em agosto, a versão brasileira é mais tímida e não foi descoberta pelo comércio. Para marcar a data, o g1 traz histórias sobre os ambientes que, pelo menos teoricamente, deveriam ser dos solteiros: os aplicativos de paquera.

Ficam para o Dia dos Namorados as histórias de casais que deram certo. Se a data é dos solteiros, os relatos são de quem cansou dos aplicativos e até descobriu a beleza da própria solteirice.

‘Dá uma preguiça’

Mesmo com experiências positivas, a advogada Carol Sobreira preferiu desistir dos apps de paquera — Foto: Arquivo Pessoal

Instalar, desinstalar, reinstalar o aplicativo. Isso era comum para a advogada Carol Sobreira, hoje com 45 anos. E não era por frustração. Ela dava um tempo quando conhecia alguém interessante depois de investir em conversas mais duradouras.

Em tom de brincadeira, Carol era chamada pelas amigas de “coach do Tinder”. Isso porque ela costumava aconselhar o uso do aplicativo para quem queria conhecer novos parceiros.

Entre as dicas, ela destacava dois aspectos importantes para o sucesso: paciência e tempo. E dava certo mesmo. Tanto ela como algumas amigas chegaram a namorar com pessoas que conheceram a partir de um match.

“Os meus últimos três namorados foram através de aplicativo. E para mim, ele nada mais é do que uma forma de conhecer pessoas que, de outra maneira, você não conheceria. São pessoas que não estão no seu círculo de amigos ou nos lugares que você frequenta. Nunca tive grandes problemas. Minhas experiências, em geral, foram boas”, partilha Carol.

Mesmo com boas vivências de romances e novas amizades, a advogada cansou dos aplicativos. A percepção dela é que, nos últimos dois anos, os usuários já não se mostraram dispostos a conversar. E era assim que ela preferia se conectar antes de um primeiro encontro.

“As pessoas querem logo ou conhecer (pessoalmente) ou nem falar mais com você no aplicativo. E, como eu não quero conhecer logo, os caras não têm muita paciência. Eu sou hétero, então é com homens, infelizmente, que eu converso (risos). Às vezes, eu tento até entrar no aplicativo. Mas passo dez minutos e vejo que não tem condição, eu saio de novo. Tenho achado que as pessoas que estão lá não são tão interessantes ou, pelo menos, não combinam tanto com meu estilo de vida”, detalha Carol.

Como eram as táticas de Carol nos aplicativos:

Deixar claro que queria relacionamento sério Colocar a orientação política no perfil por considerar um aspecto muito importanteConversar bastante antes de marcar encontro para conhecer gostos e interesses em comumAo sair para um primeiro encontro, medidas de segurança: partilhar a localização em tempo real e o contato do parceiro com alguma amiga de confiança

Carol ainda cogita voltar aos aplicativos quando viaja, pois ela gosta de conhecer pessoas fora do Ceará. No entanto, ter cansado dessa lógica trouxe outras perspectivas.

Ter mais tempo e energia para si é a prioridade de Carol depois de uma vida amorosa agitada. — Foto: Arquivo Pessoal

Desde os 14 anos, ela esteve acostumada com o ritmo de namorar, ficar ou estar na fase de conhecer alguém. Carol foi até casada por um curto período quando tinha 30 anos. Apesar de ser grata por todas as experiências, ela tem escolhido ficar sozinha.

“Eu meio que resolvi estar solteira. Minhas amigas estão impressionadas, eu não tenho mais nem um ‘conversante’ no momento. E eu estou achando ótimo, estou focando completamente em cuidar de mim. Eu adoro fazer coisas sozinha, ficar em casa, ir à praia, viajar, ir ao cinema. Eu e muitas amigas da minha idade estamos vivendo muito bem assim. E eu posso falar que, pensando friamente, eu sou mais feliz e menos ansiosa solteira”, partilha a advogada.

Hoje, Carol considera cafona uma frase que costumava dizer: “a vida é mais feliz quando a gente vive em par”. Ela avalia que, mesmo sem perceber, estava inserida na pressão cultural depara que a mulher só se sinta validada socialmente se estiver com um parceiro do lado.

Com o amadurecimento, veio para ela a convicção de que não vale a pena se relacionar apenas para dar satisfação aos outros. Ela ressalta que não condena as mulheres que se prendem a relacionamentos ruins por medo dos comentários que associam mulheres solteiras a pessoas incompletas ou frustradas.

"Eu entendo. Realmente, encarar o machismo dessa sociedade de cara limpa assim, batendo no peito e dizendo 'eu não quero isso para mim' é muito difícil. Porque você é muito julgada", conclui.

Afetos na lógica do consumo

A frustração e o esgotamento são experiências possíveis para quem busca relacionamentos nos apps de paquera — Foto: Getty Images via BBC

É comum encontrar histórias de namoros e casamentos que tiveram origem nos aplicativos de paquera. No entanto, relatos e levantamentos recentes mostram que esse caminho funciona apenas para alguns.

55% dos usuários do Tinder afirmaram que tiveram um relacionamento sério com uma pessoa que conheceram no aplicativo. As respostas foram de usuários ativos dos Estados Unidos, Reino Unido, Austrália e Canadá em relatório divulgado pelo Tinder em 2023.46% dos usuários de sites e aplicativos de paquera relataram que as experiências foram negativas. O levantamento é do Pew Research Center com usuários norte-americanos em 2022.

Frustrações, fadiga e até burnout pelo uso dos aplicativos podem ser vistos como fracassos pessoais. Contudo, são realidades que têm a ver com incoerências do modelo. Principalmente para quem deseja ir além dos encontros casuais.

É difícil estabelecer relações de qualidade em aplicativos que remetem a uma lógica de consumo com ênfase na superficialidade e na rapidez, aponta Alessandra Xavier, fundadora do curso de Psicologia da Universidade Estadual do Ceará (Uece) e doutora em Psicologia Clínica pela Universidade de Santiago de Compostela.

“Relação é um processo complexo, que, às vezes, tem frustrações e que, às vezes, demora. Não é tão fácil assim, não é algo simplesmente garantido por um algoritmo. Os aspectos de uma relação têm outras dimensões que não são traduzidas em algoritmos lógicos dessa linguagem computacional”, ressalta a psicóloga.

Na tela do celular, as pessoas acabam aparecendo como uma opção dentre várias possibilidades. Segundo Alessandra Xavier, a percepção de um 'estoque' em grande quantidade se soma à busca pelo prazer imediato nas relações contemporâneas.

É nesse contexto que o outro pode ser tratado como objeto, podendo ser trocado por outra opção na primeira dificuldade, conforme aponta.

“Essa lógica do consumo traz também pessoas com dificuldades de se relacionar. Elas não conseguem aprofundar porque têm muito medo da presença interna do outro no seu mundo psíquico. E a intimidade é uma coisa muito assustadora porque dá muito medo do abandono, dá medo da perda. Isso exige recursos internos que são difíceis, complexos. Então, às vezes, é muito mais fácil se despir corporalmente do que se expor emocionalmente e construir intimidade”, explica Alessandra.

Para construir bons relacionamentos amorosos, é preciso estar disposto para exercitar a compreensão, o diálogo e a convivência com as diferenças. Segundo a psicóloga, isto requer um desenvolvimento emocional bem mais rico, capaz de expandir a visão de mundo de quem se relaciona.

Como lembra Alessandra, buscamos isto como seres de relacionamento, pois esta presença do outro é fundamental para a saúde mental e para o bem estar do ser humano. Porém, ela destaca que o amor romântico não é a única fonte ou única resposta.

"Para a gente se sentir amado e se sentir bem, a gente precisa de pessoas. Só que a gente não precisa somente de uma relação amorosa exclusivamente. A gente precisa de amigos, de vínculos sociais saudáveis no trabalho, de vínculos com os coletivos da nossa cidade, com a vizinhança, com redes de solidariedade", detalha.

Para ela, esta mensagem é importante principalmente para as mulheres, culturalmente pressionadas a enxergar o casamento e a maternidade como marcos obrigatórios da vida.

Antes de tudo, ela convida cada um a se perguntar sobre os próprios objetivos ao procurar um relacionamento amoroso: se o foco é vivenciar algo que realmente acrescente ou se está na lógica de mostrar para os outros nas redes sociais. E se o momento é mesmo o ideal.

"Muitas vezes, a gente não está em condições de se relacionar com alguém e a gente não está bem para que uma pessoa entre na nossa vida. Muitas vezes, está um caos tão grande, que é preciso primeiro que a gente se cuide, que a gente fique bem para poder ter condições de oferecer algo dos nossos recursos internos e emocionais para o outro", conclui.

Autocuidado virou prioridade

A engenheira Fernanda Furtado também desistiu dos apps e preferiu dar prioridade aos estudos e autocuidado — Foto: Arquivo Pessoal

Estar solteira é garantir tempo, paz e energia para as prioridades da própria vida, comenta a engenheira civil Fernanda Furtado, de 30 anos.

Até agora, as experiências amorosas que ela teve aconteceram com pessoas que conheceu nos ambientes em que frequentava. Como o namorado que conheceu enquanto cursava a graduação em Sobral, cidade do interior cearense onde nasceu.

Foi em 2017, quando resolveu morar em Fortaleza, que Fernanda resolveu fazer um perfil no Tinder. A ideia era conhecer pessoas e ter mais possibilidades na nova cidade. Mas as opções que encontrou não se encaixavam tanto nas características que ela considerava importantes.

"Era muito difícil você filtrar ali no aplicativo alguém você achasse interessante. Ou era um 'hétero top' que vai pra balada, bebe whisky e escuta sertanejo ou era um povo esquisito, que você ficava pensando 'eu talvez não me arriscaria em encontrar com essa pessoa sozinha'. Então eu tentei alguns poucos, tentei conversar, mas isso nunca saiu do aplicativo porque também não eram conversa interessantes, não rendiam muito", recorda Fernanda.

O período em que passou no aplicativo trouxe algumas inquietações que impactaram na autoestima. Ela chegou a levar "ghosting" (quando a pessoa desaparece de repente sem explicações) de um dos usuários com quem conversava. Chegou também a se questionar sobre o padrão estético que percebia como uma preferência entre os homens: mulheres magras de cabelos loiros e longos.

"Eu estava mais acima do peso e ficava muito receosa. Eu estava atrás de um relacionamento e me perguntava: 'e se ele não gostar de mim se ele me conhecer pessoalmente?'. Eu nunca durava mais de dez dias no aplicativo, porque eu realmente sentia que estava ali num cardápio sendo avaliada pela aparência", partilha Fernanda.

Outra percepção que teve foi da insegurança dos homens em relação ao fato de ela ser bem sucedida profissionalmente. Quando falava sobre aspectos da carreira e dos estudos, recebia de volta comentários como "você deve ganhar muito bem".

Para Fernanda, esse tipo de reação reflete um incômodo que ela também percebe nos homens do ambientes de trabalho. "Parece que eles não aceitam que você seja mais capacitada e tenha uma profissão mais importante", relata.

Para Fernanda, os últimos anos ajudaram a colocar as prioridades no lugar. Atualmente, ela considera não ter espaço para um relacionamento amoroso. Isso porque tem direcionado boa parte do tempo para trabalhar e concluir o mestrado.

Ela é especialista em recursos hídricos e, logo após a pós-graduação, planeja estudar para concursos. Dentre os sonhos, estão trabalhar como consultora ou como servidora pública federal.

Além disso, ela diz se sentir bem melhor ao investir mais no autocuidado e focar na saúde física e mental, com a prática de exercícios físicos e o acompanhamento na terapia.

"Minha autoestima tem melhorado bastante. E é justamente porque eu tô tão bem, finalmente me aceitando, que eu quero curtir esse meu momento em que estou chegando. Relacionamento é algo que não me faz falta no momento. Se aparecer alguém depois, dependendo muito da pessoa, talvez eu esteja aberta para isso. Mas, se isso chegar, é uma questão para a Fernanda do futuro", brinca.

Fernanda acredita também em ter mulheres fortes como inspiração. "Eu vejo a minha professora, que é o tipo de profissional que eu quero ser. Ela está bem sozinha, viaja com as amigas, passeia pela Europa. Então quero focar em estar bem, independente de ter alguém ou não", explica.

Manipulação de imagem e autoestima

O uso dos aplicativos pode intensificar problemas de autoestima após repetidas tentativas sem sucesso — Foto: BBC/GETTY IMAGES

Nos aplicativos, a escolha por manter ou descartar um potencial parceiro pode ser feita em questão de segundos com base nas fotos e nas informações do perfil.

A psicóloga clínica Cristine Cabral chama atenção para um aspecto: as imagens dos perfis podem não representar o que a pessoa é. Por exemplo: há quem pareça mais atraente por saber manipular fotos e filtros. E há quem pareça menos interessante por não saber usar bem essa linguagem.

"Vamos imaginar um bar ou uma festa: você olha em volta e encontra uma pessoa totalmente fora do padrão estético midiático, mas é uma pessoa que tem uma conversa legal, que tem um riso interessante, que é simpática ou que sabe dançar... A pessoa tem um atrativo a mais, que numa foto no perfil do Tinder não vai dar para ver", acrescenta Cristine.

A sensação de não ser escolhido depois de investir tempo e energia nestes aplicativos pode intensificar problemas de autoestima. A psicóloga usa números hipotéticos para ilustrar a experiência de um usuário:

De 500 perfis vistos, ele curte 300. Destas interações, ele consegue 150 matches. Dos 50 matches que começam a conversar, 30 deixam a interação morrer no primeiro dia. Ele pode chegar a encontros presenciais com uma ou duas pessoas, se tiver interesse e encontrar condições mínimas de segurança.Se ele não gostar dos encontros, começa tudo de novo.

"Se a pessoa tem algum problema de baixa autoestima, ela começa a achar que o problema é ela, que ela tem algo de errado, que ela não é capaz e não é interessante. Sendo que a questão é quase de sorte", comenta Cristine.

'Era mais do mesmo'

O administrador Silvio Farias tentou usar apps após o divórcio e não se adaptou à lógica de contatos superficiais — Foto: Arquivo Pessoal

Depois de se divorciar, o administrador Silvio Farias ficou curioso pelo funcionamento dos aplicativos de paquera. Ele baixou o Tinder e o happn, mas não gostou da experiência.

Ele tinha a intenção de conhecer alguém para construir um relacionamento sério. E considerou que havia uma grande quantidade de informações, de perfis falsos a pessoas interessadas em contatos rápidos.

"Existem pessoas legais lá, mas isso precisa ser garimpado, é bem difícil de achar. Era cansativo, achei que era mais do mesmo. Eu não consegui encontrar pessoas tão interessantes, pois era tudo muito superficial e sexualizado", recorda.

Aos 35 anos, Silvio está namorando com alguém que conheceu sem a ajuda dos aplicativos. Ele já havia desistido por entender que, mesmo antes de se casar, ele preferia conhecer alguém naturalmente e construir uma relação a partir da amizade e de referências em comum.

Foi no Instagram que ele voltou a interagir com Larissa. Ela era uma amiga que, assim como ele, tem família na cidade de Russas, no interior do Ceará.

"Eu gosto de conhecer a pessoa, a história dela. Eu não sou muito fã de encontros casuais. Então eu acho que os aplicativos de encontro e paquera servem muito bem para isso, para paquera e para pessoas que não querem algo muito sério, que querem conhecer muitas pessoas. Para quem quer construir algo sério, lá é bem difícil", comenta Silvio.

Namorando Larissa há menos de um ano, ele pretende continuar o processo de conhecê-la melhor, descobrindo afinidades e diferenças na construção de um relacionamento duradouro.

Saber o que procurar

A psicóloga Cristine Cabral também foi adepta dos apps de paquera e prefere a paz de estar solteira. — Foto: Arquivo Pessoal

O mesmo aplicativo tem usuários com todos os tipos de intenções: dos encontros de uma noite aos planos de um romance para a vida toda. Para a psicóloga Cristine Cabral, é importante saber o que se quer encontrar. Depois, deixar isso bem claro.

Segundo aconselha, vencer o medo de dizer o que quer pode ser uma estratégia para se proteger de armadilhas emocionais, manipulações e comportamentos abusivos.

Em março deste ano, o Tinder disponibilizou no Brasil a nova ferramenta 'Intenção', que permite sinalizar os objetivos do usuário no perfil.

O selo indica o que a pessoa está buscando no aplicativo: "Um relacionamento sério ????"; "Algo sério, mas vamos ver… ????"; "Nada sério, mas depende… ????"; "Algo casual ????"; "Novas amizades ????"; e "Ainda não sei ????".

Mesmo com estas indicações, a vida do solteiro que procura um relacionamento sério é complicada, comenta a psicóloga. Principalmente quando o solteiro sonha com o 'mito do amor romântico'.

"O que o mito diz? Que você vai encontrar num ser humano só: alguém com a aparência física que você gosta, com o nível de escolaridade que você acha interessante, com o tipo de conversa que você gosta, com os seus mesmos culturais e de diversão, que tem um sexo fabuloso e que tudo isso vai ser para sempre. E que nunca nada vai mudar. Qual a chance disso acontecer? Até acontece, mas é a exceção", aponta.

Além de ajustar expectativas irreais ou pouco prováveis, Cristine aponta que a busca pelo relacionamento amoroso tem que passar pelo método de tentativas e erros. E as tentativas podem ser com uma busca ativa no mundo virtual ou deixando a vida se encarregar nos ambientes que a pessoa frequenta, nos círculos de amizade ou na rotina.

Para ela, o importante é que a pessoa entenda o que funciona para si, quais os seus limites, quais as suas vontades e quais os seus sonhos. É o que ela compara como construir um próprio manual de instruções.

Na experiência pessoal, Cristine partilha que desistiu das tentativas e que está feliz na vida de solteira. Tendo alcançado o sonho de ser mãe, ela se sente realizada com a profissão, com as leituras e a escrita, com as opções de lazer e a liberdade de seguir um caminho próprio.

"Eu saí dos aplicativos porque não tinha mais paciência. Esse negócio de match, match, match e depois ter conversas de IBGE: 'quantos anos você tem, quantos filhos, mora onde?'... É muito chato, as pessoas não têm criatividade", brinca a psicóloga.

Para os que querem novas perspectivas, ela garante: existem muitas pessoas por aí que encontraram a graça de estar sozinhas e que estão felizes na própria companhia.

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