Djavan assume inveja dos tropicalistas no ‘Som Brasil’, da TV Globo
Em 2024, Djavan completou 75 anos e mais de 45 anos de carreira, consolidando-se como um dos artistas mais renomados da música brasileira. Para comemorar essa trajetória, o cantor será celebrado no programa Som Brasil, da TV Globo, nesta quarta-feira, dia 13, logo após o programa Mania de Você. O especial contará com uma entrevista exclusiva, realizada por Pedro Bial, além de apresentações de alguns dos seus grandes sucessos. Durante a conversa, diversos aspectos da vida do artista serão abordados, como sua conexão com a música desde a infância, influenciada principalmente por sua mãe; a falta de vínculo com o pai; as expectativas de que ele se tornaria um excelente jogador de futebol; e o início de sua trajetória como compositor.
O apresentador também conduz a entrevista abordando a conexão de Djavan com outros movimentos musicais, especialmente o tropicalismo. “Sofri bastante, sentia uma certa inveja deles, porque fazer parte de um grupo sempre era mais confortável e acolhedor, um ajudando o outro […]; e isso nunca aconteceu em Alagoas. O Hermeto é um músico alagoano que eu conhecia, mas sua proposta era completamente distinta de tudo o que eu fazia […]. Entretanto, isso nunca me desanimou, pois naquela época já tinha a convicção de que meu caminho seria traçado por mim mesmo; eu precisava construir minha própria trajetória. Mas uma coisa que me salvou foi que Deus me concedeu essa arte, e também uma enorme perseverança […] sempre tive muita clareza sobre o que desejava”, diz ele em uma parte concedida em exclusividade à coluna GENTE.
Além de suas vivências pessoais, é evidente que a questão musical também é fundamental. Em sua tentativa de categorizar suas obras tão peculiares, Djavan revela: “Desde o início, minha música tem se concentrado na diversidade […]. Quando eu tinha 13 anos, tive a oportunidade de conhecer uma discoteca […], e foi lá que me deparei com a música francesa e o flamenco, o que considero uma verdadeira bênção. Até hoje, minha música reflete esse princípio de diversidade”. Ele também analisa como construiu suas influências, incluindo a música internacional e o impacto que os Beatles tiveram sobre ele dentro do cenário da Bossa Nova.
O músico também compartilha a origem de algumas de suas conexões, incluindo sua amizade com Caetano e Gal Costa. “A canção Azul foi composta para Gal; fiz diversas obras para ela. Açaí só gravei um pouco mais tarde. Criei uma música para ela que ainda não consegui gravar e que preciso registrar, chamada O Vento”, relata. Nos shows do programa, estão garantidas faixas como Se, Oceano, Te Devoro, Azul, Samurai, Pétala e mais.
PARABÉNS! Agora você pode acessar este artigo sem custo.