Draft da NBA: o que aconteceu com cada 1ª escolha desde LeBron ...

Na quinta-feira (22), o draft de 2023 da NBA começará no Barclays Center, no Brooklyn, às 21h (Brasília), com transmissão pela ESPN no Star+. É quase uma conclusão precipitada quem o San Antonio Spurs selecionará com a primeira escolha geral: Victor Wembanyama. O francês teve olheiros delirando há anos sobre seu potencial para ser um jogador que faça a diferença para uma franquia.

E a história da cobiçada escolha nº 1 é profunda na história do basquete norte-americano. O ESPN.com.br foi até 2003, há 20 anos, com LeBron James puxando a fila, para relembrar todas as primeiras escolhas do draft desde então. Muitas deram certo, enquanto outras fracassaram na NBA. Relembre!

LeBron James, 2003, Cavaliers

LeBron James foi aquele 'tiro certeiro' e que rendeu muitas glórias na NBA. Saindo de sua 20ª temporada na liga, viveu até cada centímetro do hype colossal que foi elogiado ao entrar no draft. Com quatro títulos, 19 (e contando) seleções All-Star e quatro MVPs em seu currículo, James se tornou o maior pontuador da história da liga, superando Kareem Abdul-Jabbar ao fazer mais de 38.387 pontos. Agora, ele está de olho em se unir a seu filho (o calouro da USC Bronny James) para encerrar sua carreira.

Dwight Howard, 2004, Magic

Ganhando o apelido de "Superman" por sua habilidade no ar ao redor do aro, Howard recentemente deixou a NBA para jogar no exterior depois de quase duas décadas na liga. Três vezes Jogador Defensivo do Ano, cinco vezes campeão de rebotes e oito vezes All-Star, Howard parece prestes a ser introduzido no Hall da Fama no devido tempo.

Andrew Bogut, 2005, Bucks

O primeiro jogador australiano escolhido primeiro no geral, Bogut começou mais de 600 jogos em uma carreira de 14 anos na NBA. O imponente pivô liderou a liga em tocos em 2011 e ajudou os Warriors a conquistarem seu primeiro título do que se tornaria uma dinastia em 2015.

Andrea Bargnani, 2006, Raptors

Selecionado em primeiro lugar geral vindo da Liga Europeia, Bargnani ganhou todas as honras de estreante em sua primeira temporada na liga. Ele teve uma média de pontos de dois dígitos por jogo em nove de suas 10 temporadas com os Raptors, Knicks e Nets antes de deixar a NBA para jogar na Espanha em 2016.

Greg Oden, 2007, Blazers

Selecionado de forma infame, uma escolha à frente de Kevin Durant, Oden lutou para permanecer na quadra em sua breve carreira na NBA. Uma bateria de problemas no joelho manteve consistentemente o pivô na lista de lesões, e ele encerrou sua carreira com apenas 66 partidas em sete temporadas.

Derrick Rose, 2008, Bulls

Um dos maiores "e se" da história da NBA, Rose teve um início elétrico de carreira prejudicado por uma lesão no joelho em sua quarta temporada. Nas quatro temporadas que jogou antes da lesão, Rose adicionou um Rookie of the Year, MVP e três seleções All-Star ao seu currículo. As lesões continuariam a atrapalhar Rose pelo resto de sua carreira, embora ele tenha desempenhado vários papéis rotativos na última década. Atualmente está nos Knicks.

Blake Griffin, 2009, Clippers

Talvez mais famoso por seu salto vencedor do concurso de enterradas sobre um carro em 2011, Griffin também tem cinco seleções All-Star em seu nome. Depois de obter uma média de mais de 20 pontos por jogo em nove de suas primeiras 11 temporadas, Griffin se acomodou mais como reserva nos últimos anos, à medida que sua impressionante carreira chega ao fim. Atualmente, aos 34 anos, está no Boston Celtics.

John Wall, 2010, Wizards

O altamente elogiado produto do Kentucky Wildcats tem cinco seleções de All-Star Game em seu nome e atualmente está sem time. Wall teve uma média de quase 20 pontos e 10 assistências por jogo nas temporadas em que foi All-Star.

Kyrie Irving, 2011, Cavaliers

Um dos astros da NBA, Irving colecionou participações no All-Star Game na carreira e viveu um protagonismo na temporada 2016. Foi quando ajudou o Cleveland Cavaliers a ganhar o primeiro título de sua história com uma bola de três pontos decisiva diante dos Warriors. Inclusive, o título também é o seu único de liga até então.

Irving teve uma média de 26 pontos ou mais por jogo em cada uma de suas últimas seis temporadas. Durante a pandemia da COVID-19, causou polêmica ao se posicionar contra a vacina quando atuava pelos Nets, onde chegou a abrir mão de R$ 540 milhões para seguir sem se vacinar. Atualmente defende o Dallas Mavericks.

Anthony Davis, 2012, Hornets

Um dos melhores homens defensivos da NBA, Davis liderou a liga em tocos três vezes e foi quatro vezes presente no time defensivo. O oito vezes All-Star conquistou seu primeiro anel em 2020, depois que uma troca para os Lakers o juntou a LeBron James.

Anthony Bennett, 2013, Cavaliers

É considerado uma das piores escolhas número 1 de draft da história. Badalado à época, ficando bem à frente inclusive de Giannis Antetokounmpo, que foi a 15ª escolha, Bennett jogou apenas quatro temporadas na NBA, cada uma com uma franquia diferente. Titular em apenas quatro jogos nesse trecho, Bennett lutou consistentemente para entender seu ajuste da faculdade para o basquete profissional. Defendeu o Ontario Clippers, filial do time de Los Angeles, na NBA G League, liga de desenvolvimento da NBA, e atuou também no basquete de Israel.

Andrew Wiggins, 2014, Cavaliers

Trocado com Minnesota antes de começar a trajetória em Cleveland, Wiggins teve um início rápido com os Timberwolves. O produto do Kansas ganhou o Rookie of the Year em 2015, bem como o MVP do Rising Stars Challenge. Depois de uma passagem produtiva em Minnesota, Wiggins foi negociado para o Golden State, onde fez seu primeiro jogo All-Star como parte da equipe vencedora do título de 2022. Segue nos Warriors.

Karl-Anthony Towns, 2015, Timberwolves

Selecionado três vezes All-Star, Towns marcou mais de 20 pontos por jogo em cada uma de suas últimas sete temporadas na NBA. O principal jogador da franquia Timberwolves, Towns está entrando no auge de sua carreira com um jovem time surgindo ao seu redor.

Ben Simmons, 2016, 76ers

O arco da carreira de Simmons tem sido estranho, incluindo uma saída caótica da Filadélfia, mas ainda tem três All-Stars e dois times defensivos em seu nome aos 26 anos. No entanto, não atingiu o potencial de sua carreira como muitos esperavam. Atualmente defende os Nets.

Markelle Fultz, 2017, 76ers

Outro produto do famoso "processo" da Filadélfia, Fultz não encontrou totalmente seu equilíbrio na liga até uma mudança para Orlando antes de seu terceiro ano na liga. Lá, o armador viu um salto notável em suas médias por jogo em pontos (8,2 para 12,1) e assistências (3,1 para 5,1). Com apenas 25 anos, Fultz está saindo de seu melhor ano, com média de 14 pontos por jogo em 2022-23. Continua defendo o Magic.

DeAndre Ayton, 2018, Suns

Uma presença constante no Phoenix Suns, Ayton teve uma média de um duplo-duplo em cada uma de suas cinco temporadas na liga. Ainda na mesma franquia, Ayton pode ser uma peça-chave na escalação reformulada dos Suns, agora com Bradley Beal.

Zion Williamson, 2019, Pelicans

O hype de Zion era real, desde o ensino médio à faculdade, até a NBA. No entanto, as lesões impediram Williamson de atingir seu potencial na liga. Seu melhor momento foi na temporada 2020-21, com uma média de 27 pontos por jogo, onde atuou em 61 partidas. Segue nos Pelicans.

Anthony Edwards, 2020, Timberwolves

Tornando-se um dos jogadores mais empolgantes da NBA, Edwards mostrou crescimento contínuo em suas três primeiras temporadas na liga. O produto da Georgia ganhou seu primeiro convite para o All-Star Game nesta temporada, ao atingir novos recordes de carreira na temporada em pontos, assistências e rebotes por jogo.

Cade Cunningham, 2021, Pistons

Depois de um início promissor de sua segunda temporada, com média de quase 20 pontos e 6 assistências por jogo pelo Detroit Pistons, o ano de Cunningham terminou cedo devido a uma cirurgia na canela. O novo técnico da franquia, Monty Williams, espera que Cunningham continue a crescer em seu terceiro ano, enquanto o Detroit Pistons continua a se reconstruir.

Paolo Banchero, 2022, Magic

A campanha de estreante de Banchero foi tão boa quanto poderia ter sido, já que ele teve uma média de 20 pontos por jogo a caminho das honras de Estreante do Ano da liga. Ele tentará construir sua primeira campanha estelar com um time jovem e aprimorado do Magic em 2024.