Elon Musk, dono do X, ataca Alexandre de Moraes e ameaça reativar contas bloqueadas pela Justiça
No último sábado (6), o magnata dos negócios Elon Musk, proprietário da plataforma X (ex-Twitter), criticou as medidas tomadas pelo juiz Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e avisou que pode reabilitar as contas de usuários que foram bloqueados por decisão judicial.
Moraes é responsável pela condução de investigações, tais como:
Durante as investigações realizadas nos últimos anos, Moraes tomou medidas para que as redes sociais desabilitassem a conta de certos indivíduos sob investigação. Conforme o ministro aponta, tais indivíduos se utilizavam das plataformas para praticar atos ilícitos que estão sendo investigados.
Neste sábado, Musk publicou uma mensagem relacionada a uma nota que Moraes havia postado em janeiro no Twitter, parabenizando Ricardo Lewandowski por se tornar Ministro da Justiça. Mesmo não tendo relação com o assunto da postagem de Moraes, Musk escreveu:
Musk perguntou em inglês: "Porque você está requerendo tanta restrição no Brasil?"
Posteriormente, ele retomou suas críticas a Moraes, utilizando novamente o Twitter. Musk chegou a declarar que a empresa reativará as contas que foram bloqueadas, apesar das ordens judiciais, colocando em risco a existência da companhia no Brasil e seu faturamento. Entretanto, Musk não foi explícito quanto à decisão do ministro que motivou sua reação no último sábado.
"Estamos retirando as limitações. Esse magistrado impôs punições severas, intimidou a possibilidade de detenção de nossos empregados e bloqueio dos caminhos para o X no território brasileiro", disse o empreendedor.
Dessa forma, é provável que percamos todas as receitas no território brasileiro e que tenhamos que encerrar as atividades de nossa filial lá. Entretanto, para o bilionário, os valores éticos são mais importantes do que o ganho financeiro.
Indagado a respeito das afirmações de Musk, o Supremo Tribunal Federal não emitiu nenhum pronunciamento até o momento atualizado dessa notícia.
Alguns dos indivíduos sob investigação pelo Supremo Tribunal Federal tiveram suas contas bloqueadas e permanecem assim até o momento desta informação.
