Sevilla x Roma: onde assistir, horário e prováveis escalações da ...
Nesta quarta-feira, às 16h (horário de Brasília), Sevilla e Roma se enfrentam na Puskás Aréna, em Budapeste, na Hungria, pela grande final da Europa League. O Sevilla, comandado por José Luis Mendilibar, nunca perdeu uma final de Europa League e é o maior campeão do torneio, com seis títulos. Já a Roma de José Mourinho só ganhou a competição ainda na era de Taça das Cidades com Feiras, mas o comandante português tem duas conquistas na competição e nunca perdeu uma final continental.
Foto: Lance!
SEM EMPOLGAR
A equipe do Sevilla, apesar da final, não fez uma temporada de encher os olhos. Mendilibar chegou após demissões de Julen Lopetegui e Jorge Sampaoli, que não fizeram o time disputar boas partidas, inclusive com o clube de Andaluzia chegando a figurar na zona do rebaixamento na La Liga. Porém, o atual treinador conseguiu bons resultados e livrou a equipe da degola no Espanhol com pouco mais de dois meses de trabalho. A chegada na final da Europa League coroa a evolução neste período. Os Palanganas venceram os italianos no único duelo disputado na história entre as duas equipes. Na Europa League de 2019-20, pelas oitavas de final, disputadas em jogo único devido à pandemia, os espanhóis triunfaram por 2 a 0, com gols de Reguilón e En-Nesyri, e seguiram sua campanha rumo ao título.
O CAMINHO DOS ESPANHÓIS
A primeira metade de temporada da equipe, de fato, não empolgou. Em 21-22, o time conseguiu a classificação para a Champions, mas o sorteio não foi grato. Caindo no mesmo grupo de Manchester City, Borussia Dortmund e Copenhague, o Sevilla só venceu apenas um jogo e terminou em terceiro - City e Dortmund classificaram -, com cinco pontos. Na fase de 16 avos, um susto: a ida com o PSV foi vencida por 3 a 0. Porém, na volta, o time quase viu a vantagem ser insuficiente, mas segurou uma derrota por 2 a 0. A história se repetiu nas oitavas: vitória sobre o Fenerbahce de Jorge Jesus em casa por 2 a 0 e derrota por 1 a 0 na Turquia.
Nas quartas de final, o cenário mudou. Em jogo duro com o Manchester United, no Old Trafford, os Palanganas perdiam por 2 a 0, mas gols contra de Malacia e Maguire nos acréscimos mudaram a situação. A volta foi tranquila: 3 a 0 sobre os Red Devils no Ramón Sánchez Pizjuán com show de En-Nesyri. Nas semifinais, a Juventus foi a vítima. Na ida, os espanhóis tinham a vantagem pelo placar mínimo na Itália até os 97 minutos, mas Gatti empatou com gol chorado. Na Espanha, uma nova igualdade em 1 a 1 levou o duelo à prorrogação, mas o argentino Erik Lamela decidiu na prorrogação com um belo gol de cabeça.Lamela celebra gol da classificação para a final (Foto: CRISTINA QUICLER / AFP)
ESCALANDO O CONTINENTE
A Roma de José Mourinho, por sua vez, não costuma ter a imponência do Sevilla na competição, mas começou a construir seu muro pela base. Na última temporada, com José Mourinho, a Giallorossi conseguiu uma histórica conquista da Conference League, encerrando um jejum de 60 anos sem conquistar um troféu continental. O último havia sido a Taça das Cidades com Feiras, na temporada 1960-61. Na temporada atual, alguns resultados inconstantes tiraram as chances da equipe de se classificar para a Champions por meio do Campeonato Italiano. A chance de fechar esta escalada do cenário europeu com uma vaga na principal competição é a conquista desta Europa League. Vale destacar que Mourinho nunca perdeu uma disputa de título continental, com cinco troféus, e é o único a vencer as três esferas de torneios da Uefa.
A TRILHA ITALIANA
Diferente do Sevilla, que amargou a eliminação na Champions, a Roma esteve na Europa League desde o início. Sorteada no grupo C, com Real Betis, Ludogorets e HJK Helsinki, a Giallorossi viu um ótimo desempenho dos comandados de Manuel Pellegrini, que ficaram invictos na fase de grupos, ofuscar seu brilho, e terminaram na segunda posição, com 10 pontos. Isso significaria que o clube precisaria passar pela fase de 16 avos. E passou com susto: frente ao RB Salzburg, os italianos perderam o primeiro jogo pelo placar mínimo na Áustria, mas em casa, um 2 a 0 garantiu a classificação. Na ida das oitavas, novo 2 a 0 no Olímpico, desta vez sobre a Real Sociedad; na Espanha, a retranca do técnico português funcionou e um empate sem gols ficou até o fim no marcador.
Na fase seguinte, figurinha repetida: contra o Feyenoord, o time perdeu por 1 a 0 fora de casa e precisaria virar no país da Velha Bota. Spinazzola abriu o placar aos 15 do segundo tempo, mas o brasileiro Igor Paixão empatou aos 35. A pressão era grande por um gol, e o argentino Paulo Dybala foi quem anotou já aos 44. Na prorrogação, El Shaarawy marcou o terceiro, e Pellegrini completou a chuva de gols, fechando o caixão holandês. Nas semis, Eduardo Bove marcou o gol solitário que deu vantagem ao time contra o Bayer Leverkusen de Xabi Alonso. No segundo jogo, a especialidade de Mourinho falou mais alto: o famoso ônibus estacionado na frente do gol, retranca impenetrável e empate sem gols para carimbar o passaporte para Budapeste.Bove celebra único gol da fase semifinal (ALBERTO PIZZOLI / AFP)
FICHA TÉCNICA:
Sevilla x Roma
Data e horário: quarta-feira, 31/05/2023, às 16h (horário de Brasília)
Local: Puskás Aréna, em Budapeste (HUN)
Onde assistir: ESPN e Star+
Arbitragem: Anthony Taylor (árbitro), Gary Beswick e Adam Nunn (auxiliares), Michael Oliver (quarto árbitro), Stuart Attwell e Chris Kavanagh (VAR)
PROVÁVEIS ESCALAÇÕES
SEVILLA (Técnico: José Luis Mendilibar)
Yassine Bounou; Jesús Navas, Loïc Badé, Nemanja Gudelj e Alex Telles; Fernando e Iván Rakitic; Lucas Ocampos, Óliver Torres e Bryan Gil; Youssef En-Nesyri
Desfalques: Tanguy Nianzou e Marcão (lesionados), Marcos Acuña (suspenso)
ROMA (Técnico: José Mourinho)
Rui Patrício; Gianluca Mancini, Chris Smalling e Roger Ibañez; Zeki Celik, Bryan Cristante, Nemanja Matic e Leonardo Spinazzola; Lorenzo Pellegrini e Stephan El Shaarawy; Tammy Abraham
Desfalques: Rick Karsdorp e Marash Kumbulla (lesionados)