Evanescence é prejudicado por som baixo, mas compensa com bom revival de new metal no Rock in Rio

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Evanescence

Depois de um atraso de 15 minutos devido a questões técnicas, Amy Lee apareceu no palco com sua voz poderosa e melodiosa. Ela continua a falar pouco e a cantar bastante, mas a intensidade do som afetou a apresentação não apenas dela, mas de toda a banda. Com o passar do show, as coisas foram se ajustando, especialmente após a música "Going Under".

O visual completamente em preto de Amy apresentava apenas um detalhe colorido: uma pequena bandeira do Brasil desenhada em sua bochecha direita. Uma gracinha. Esse foi um dos raros gestos de carinho para o fiel público da banda, com o qual ela interage somente após 35 minutos de show.

“Obrigada, Brasil”, ela expressa sua gratidão em português, antes de introduzir a canção “Take Over” em inglês: “Esta faixa aborda as pessoas que são tóxicas em nossas vidas”.

Evanescence se apresenta no Palco Mundo do Rock in Rio — Imagem: Stephanie Rodrigues/g1

Nesta noite, a banda americana se apresentou com a mesma formação que marcou presença no Brasil em 2023, durante uma turnê por arenas e estádios. A maioria dos integrantes toca em conjunto desde os anos 2000, mas a grande novidade é a participação da baixista australiana Emma Anzai.

Ela brilha ao tocar o instrumento e apresenta ótimas harmonias vocais. No entanto, não é a única a acompanhar a voz de Amy. Uma adição de outros sons vocais gravados previamente enriquece os arranjos apresentados ao vivo.

Com o álbum "Fallen" (2003), a banda Evanescence alcançou a impressionante marca de aproximadamente 20 milhões de cópias vendidas globalmente. Contudo, nos lançamentos subsequentes, o grupo não conseguiu reproduzir esse mesmo nível de sucesso. Assim, as músicas mais icônicas pertencem a essa época, como “My Immortal” (que inclui uma parte em português no final) e “Bring Me to Life”, que foram as duas últimas do repertório apresentado.

Como de costume, a canção final foi executada sem a parte interpretada por um cantor masculino. Amy nunca gostou da faixa original que tem seus vocais compartilhados (um requisito da gravadora).

Como de hábito, os admiradores na audiência cantam as letras interpretadas pelo convidado Paul McCoy no estúdio. É uma pena que o som captado do público tenha se destacado em qualidade em relação ao que veio do palco.

Evanescence se apresenta no Palco Mundo do Rock in Rio — Imagem: Stephanie Rodrigues/g1

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