Farofa de Natal não é vilã: saiba como torná-la mais saudável
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Presente na feijoada, no churrasco ou na ceia de Natal, a farofa é um dos acompanhamentos mais queridos pelos brasileiros.
Quer seja como acompanhamento ou como recheio para as aves de Natal, esse item é presença certeira nas refeições de fim de ano. Normalmente elaborada com farinha de mandioca, milho ou pão, a farofa pode conter uma variedade de ingredientes.
Contudo, é importante ter cautela com o consumo: tanto os produtos industrializados quanto os preparados em casa podem ser prejudiciais à saúde, dependendo da forma como são feitos. Isso não implica que a farofa seja uma vilã da alimentação saudável. Seja no Natal ou ao longo do ano, o segredo para desfrutar é a moderação e o equilíbrio.
Como Se Faz A Farofa?
Embora a receita possa mudar de acordo com a imaginação de quem está preparando, a farofa clássica é feita com farinha de mandioca ou de milho, temperos e uma fonte de gordura, que pode ser manteiga, óleo vegetal ou banha de porco. Além disso, é comum incluir proteínas na sua elaboração, como ovos, bacon, linguiça ou até carne.
Durante o Natal, a tradicional farofa se transforma em uma versão mais sofisticada. Castanhas, amendoim, frutas cristalizadas, amêndoas, uvas-passas e azeitonas são alguns dos ingredientes que podem ser incorporados ao menu festivo. Além disso, existem receitas que utilizam frutas frescas, como banana ou maçã.
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Isso varia. O valor nutricional da farofa está intimamente ligado aos ingredientes que compõem a receita. As versões industrializadas tendem a ser menos adequadas para uma alimentação saudável.
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Além de serem abundantes em carboidratos, essas variações são ultraprocessadas e frequentemente incluem uma variedade de aditivos em suas formulações. Entre eles estão o sódio, intensificadores de sabor e corantes artificiais. Ademais, apresentam um alto teor de gordura saturada, que contribui para o aumento do colesterol ruim (LDL). Outra desvantagem é que as farofas industrializadas têm um elevado valor calórico.
No que diz respeito à saúde, as alternativas feitas em casa tendem a ser uma opção mais saudável, uma vez que não incluem aditivos artificiais. Contudo, é importante não se iludir: a quantidade de gorduras e calorias pode ser semelhante à das versões ultraprocessadas. Preparações que contêm bacon, linguiça, manteiga e óleo, por exemplo, costumam ser bastante ricas em gordura.
Conforme a preparação, uma colher de sopa de farofa pode conter aproximadamente 140 calorias.
A farinha de mandioca pode trazer benefícios à saúde, desde que seja ingerida de maneira equilibrada. A farofa feita com essa farinha é abundante em carboidratos, sendo que estes possuem um índice glicêmico médio, o que os torna boas fontes de energia. Além disso, essa receita é adequada para pessoas celíacas, pois não possui glúten.
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Outro nutriente importante presente na farofa são as fibras, que contribuem para o adequado funcionamento do intestino.
Dependendo dos ingredientes utilizados na receita, o prato pode conter potássio, que ajuda a evitar cãibras, e magnésio, que contribui para o controle da pressão arterial. Ingredientes ricos em proteínas, como carne e ovos, adicionam aminoácidos essenciais à refeição. No entanto, o grande desafio é que, se os acompanhamentos forem excessivamente gordurosos, esses benefícios podem ser comprometidos.
Incorporando A Farofa Na Dieta Saudável
A farofa não deve ser encarada como um vilão para a saúde. É possível seguir uma alimentação equilibrada que inclua alimentos mais gordurosos ou calóricos, sem comprometer a absorção de nutrientes provenientes de opções mais nutritivas.
É aconselhável escolher a farofa feita em casa em vez da versão industrial. Deve-se evitar o uso de óleo, manteiga, linguiça, bacon e aditivos sintéticos. Além disso, é importante não exagerar na quantidade de sal.
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Se você deseja evitar os carboidratos, uma boa alternativa é trocar as farinhas convencionais – como as de mandioca, milho ou trigo – por outras opções, como a farinha de maracujá, linhaça, coco e amêndoas. Essas opções não apenas tornam os alimentos mais funcionais e nutritivos, mas nem sempre garantem uma redução na quantidade de calorias, já que são abundantes em gordura.
De toda forma, a principal orientação é controlar a quantidade. A comida não precisa ser a antagonista da ceia de Natal, mas deve ser apreciada com moderação, evitando excessos.
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