Ministério Público investiga nova denúncia de estupro contra Felipe Prior, diz colunista | Midia Jur

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Felipe Prior

O Ministério Público do Estado de São Paulo estaria apurando uma nova acusação de estupro envolvendo Felipe Prior, que já teve sua condenação aumentada para oito anos de detenção em regime semiaberto. De acordo com o colunista Gabriel Perline, do portal Contigo!, uma quarta vítima recorreu à justiça afirmando ter sido agredida sexualmente pelo ex-participante do Big Brother Brasil.

O delito supostamente aconteceu em fevereiro de 2015, quando os dois estiveram "hospedados na mesma residência" em Votuporanga, São Paulo. No relato, a vítima mencionou que Prior iniciou uma série de beijos e carícias enquanto estavam na piscina "na companhia de outras pessoas". A mulher declarou que se sentiu "ofendida e envergonhada", o que a levou a decidir deixar o lugar.

Os dois teriam se dirigido a um local de hospedagem, onde Prior rapidamente removeu suas vestes íntimas e tentou forçar um ato sexual com a vítima, que se opôs às suas investidas e acabou empurrando o arquiteto para longe. Ele chegou a utilizar força física para segurá-la e consumar o ato.

"Ele não prestava atenção nela e utilizou o peso do próprio corpo para exercer violência, deixando a vítima imobilizada. [...] A ofendida ficou em estado de paralisia e não conseguiu chutá-lo, nem reagir de forma agressiva para se libertar", afirma um trecho da acusação analisada pelo Ministério Público.

O relatório também menciona que "uma amiga da vítima se aproximou da barraca" para procurá-la, coincidindo com o instante em que a mulher conseguiu afastar Prior, fazendo-o se retirar do lugar. "Ele gritou, mas acabou saindo, levando a calcinha dela junto. A vítima só conseguiu contar o que ocorreu anos depois", foi o que foi relatado.

Na demanda judicial, a quarta vítima também contou com o testemunho de mais três pessoas que estavam presentes no evento e relataram diversos detalhes sobre a alegada agressão sexual cometida pelo arquiteto.

Felipe Prior tornou-se réu em meados de 2020, após três mulheres apresentarem queixas contra ele por delitos de estupro que teriam ocorrido entre 2014 e 2018. O arquiteto refutou todas as alegações, sustentando que as denúncias apareceram apenas após ele ganhar notoriedade por sua participação no "Big Brother Brasil 20".

Em resposta às novas alegações, o Ministério Público reencaminhou a denúncia contra ele por crime sexual em relação à quarta vítima. Até agora, a equipe de comunicação de Felipe Prior não se pronunciou sobre os fatos, mas continua disponível para isso.

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