Guerra Civil

Origens da Guerra Civil em Portugal

A Guerra Civil em Portugal teve início em 1828 e terminou em 1834. O conflito foi gerado devido à reação dos partidários de D. Miguel, filho do rei D. João VI, contra o governo regencial instalado por seu irmão D. Pedro, no Brasil, após a morte do rei. D. Miguel retornou a Portugal para tomar o poder, porém, encontrou forte oposição das forças liberais que apoiavam D. Pedro.

Durante os anos seguintes, o país foi dividido em duas facções: os "Miguelistas" e os "Liberais". Os primeiros, apoiadores de D. Miguel, defendiam a volta do absolutismo. Já os liberais, eram apoiadores do regime constitucional e defendiam a manutenção do governo regencial de D. Pedro. A guerra acabou por ser vencida pelos liberais, com a assinatura do Acordo de Évora-Monte, que concedeu a vitória às forças constitucionalistas em 1834.

Consequências da Guerra Civil em Portugal

A Guerra Civil em Portugal deixou profundas marcas na sociedade e economia do país. Durante o conflito, ocorreram várias batalhas, incêndios e saques, especialmente nas regiões do Norte e do Centro. Além disso, a guerra afetou drasticamente a agricultura, com a destruição de plantações e a fuga de camponeses para a cidade.

Após o fim da guerra, os liberais estabeleceram um Estado constitucional e começaram a modernizar o país, abolindo várias instituições consideradas ultrapassadas na época. Desde então, Portugal passou a enfrentar novos desafios, como a industrialização e a exploração de novos mercados no exterior, como a África e a América do Sul.

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Wagner Moura
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