‘Brincando com fogo’ – AJN1

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Guerra Mundial

Na última terça-feira (27), Sergei Lavrov, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, alertou que o Ocidente está agindo de maneira perigosa ao tentar intensificar o conflito na Ucrânia. Em uma mensagem direcionada aos Estados Unidos, o chanceler russo destacou que uma possível Terceira Guerra Mundial teria impactos além da Europa.

Lavrov mencionou a solicitação feita por Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, para a utilização de armamentos de países aliados contra a Rússia.

De acordo com o ministro, o Ocidente está "buscando por problemas" ao levar em consideração as solicitações de Zelensky.

"Os americanos relacionam claramente as discussões sobre a possibilidade de uma Terceira Guerra Mundial como algo que, se ocorrer, afetará somente a Europa, que Deus nos livre", afirmou.

Lavrov também declarou que a Rússia está revisando sua própria doutrina nuclear. Desde 2020, o governo russo vem afirmando que poderá recorrer ao uso de armas nucleares em situações em que a segurança nacional do país esteja em risco.

Neste momento, a Ucrânia está realizando operações militares na região russa de Kursk. De acordo com Kiev, a intenção é estabelecer uma área de segurança para impedir possíveis ataques da Rússia através da fronteira.

A Ucrânia declarou ter conquistado o domínio de mais de 80 povoações na região, abrangendo cerca de 1.150 quilômetros quadrados. A ação foi iniciada em 6 de agosto e é vista como a maior incursão em solo russo desde a Segunda Guerra Mundial.

Recentemente, Zelensky tem enfatizado que é fundamental que os países aliados concedam autorização para o emprego de armamentos contra a Rússia. A Ucrânia está autorizada por seus parceiros a utilizar armas estrangeiras somente para a defesa do território ucraniano.

"Por ora, não temos permissão para utilizar todos os recursos disponíveis e neutralizar os terroristas russos em seus locais. Instalações militares russas, bases aéreas, logísticas e outras estruturas militares são alvos válidos para nossas forças de defesa", declarou.

Segundo o presidente da Ucrânia, a ação em Kursk demonstra que as supostas ameaças de represália da Rússia são apenas bravatas.

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