Hamilton agradece Mercedes por parceria; relembre trajetória
Lewis Hamilton encerrará sua jornada na Mercedes em breve. Em 2 de março deste ano, a temporada 2024 da F1 marcará sua última corrida com o time alemão, em uma surpreendente transferência para a Ferrari com contrato de vários anos. Nesta quinta-feira, a notícia chocou o mundo da F1 e a equipe alemã divulgou comunicado agradecendo ao heptacampeão pela bem-sucedida colaboração, culminando em seis títulos de pilotos de 2014 a 2020, além de oito Campeonatos Mundiais de construtores.
Relembre a trajetória do piloto que conquistou sete vezes o campeonato da Fórmula 1, caso Hamilton assine com a equipe Ferrari.
Passei onze anos fantásticos com esse time e sinto muito orgulho por tudo que alcançamos juntos. Desde os meus treze anos de idade, a Mercedes já fazia parte da minha vida, um lugar onde pude crescer. Tomar a decisão de partir foi uma das mais difíceis que tomei, mas acredito que agora é o momento certo para dar esse passo e estou animado com esse novo desafio. Agradeço imensamente o apoio incrível da minha família na Mercedes, especialmente do Toto (Wolff, chefe da equipe), por sua amizade e liderança. Quero sair pela porta da frente. Meu compromisso é total em oferecer o meu melhor desempenho nesta temporada e fazer do meu último ano com as Flechas de Prata algo para ser lembrado - afirmou o heptacampeão, em nota oficial.
Em março de 2013, Hamilton deixou a McLaren para ingressar na Mercedes e substituir o heptacampeão Michael Schumacher, que havia se aposentado. Na época, muitos foram céticos em relação à mudança, dado o histórico da equipe alemã na tabela de classificação: antes de se tornar uma potência na era dos motores turbo híbridos, a Mercedes ocupava uma posição intermediária. Além disso, em 2012, o veículo da McLaren, fundada por Bruce McLaren, era considerado o mais veloz em diferentes condições de pista.
Foto oficial de estreia de Lewis Hamilton como um piloto da equipe Mercedes na Fórmula 1 em fevereiro de 2013 – Imagem: CRISTINA QUICLER/AFP através do Getty Images.
No ano em questão, a tensão crescente da rivalidade na F1 levou a um custo: os dois eram amigos íntimos desde os dias de kart, mas se distanciaram devido à disputa. A qualificação para o GP de Mônaco, na qual Rosberg colidiu durante o Q3 e impediu a última volta rápida de Hamilton, é considerada o marco central do conflito que surgiu entre a dupla.
A rivalidade entre Hamilton e Rosberg foi intensa em 2014 - Fotografia: Getty Imagens
Valtteri Bottas e Lewis Hamilton no pódio do controverso Grand Prix da Rússia de 2018, prova marcada por instruções de equipe - Fotografia: Charles Coates/Getty Images
Depois de aderir, de início, ao equivocado conceito "zeropod" - que não proporcionou o desempenho desejado em 2022, ano em que um novo regulamento técnico foi instaurado na Fórmula 1 -, a Mercedes continuou sem conseguir vitórias e Hamilton não obteve nenhum triunfo em 2023. Entretanto, após algumas atualizações implementadas a partir do GP de Mônaco, o instável W14 ganhou força e, ao final, Hamilton e Russell ajudaram a Mercedes a garantir o segundo lugar no campeonato de construtores.
Lewis Hamilton saúda o seu colega de equipe, George Russell, no pódio do Grande Prêmio de São Paulo - Imagem: Jiri Krenek/Mercedes-AMG.
No GP da Hungria de 2020, Lewis Hamilton decidiu ajoelhar-se em sinal de protesto momentos antes da corrida começar. A imagem foi capturada pelo fotógrafo Mark Thompson, da Getty Images.
Os Impressionantes Números De Lewis Hamilton Na Mercedes
Em 2024, o Cartola Express incluirá também a Fórmula 1, permitindo que os usuários selecionem os principais condutores a partir de 25/02.