Precisamos de 45 dias para nos adaptarmos ao horário de verão, diz CEO da Azul | CNN Brasil

5 dias voltar
Horário de verão 2024

O diretor executivo da Azul, John Rodgerson, declarou que são necessários pelo menos 45 dias para que a companhia consiga se ajustar a um possível retorno do horário de verão. A alteração nos horários afeta a programação dos voos, que têm seus bilhetes comercializados com antecedência.

"É necessário adequar todos os voos. Se o [horário de verão] for implementado, espero que tenhamos um tempo suficiente para realizar essa adaptação", declarou Rodgerson à CNN nesta segunda-feira (23). Se o horário de verão voltar em 2024, essa alteração pode impactar os horários de partidas e chegadas dos voos nacionais.

O retorno inesperado do horário de verão pode afetar os voos internacionais que ligam o Brasil a outras nações, devido aos slots, que são as permissões concedidas para realizar operações aéreas, como pousos e decolagens, em um aeroporto em datas e horários determinados.

De acordo com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a definição sobre a possível reinstauração do horário de verão será feita ainda este mês. Essa estratégia está sendo avaliada como uma opção para reduzir o consumo de energia, considerando a situação de seca que o Brasil enfrenta.

O CEO da Azul também falou sobre os efeitos do programa de emissão de passagens aéreas para aposentados. Sem revelar dados específicos, Rodgerson mencionou que a companhia aérea notou que também estão sendo emitidos bilhetes para os parentes dos beneficiários do Voa Brasil.

"Um aspecto que muitas vezes passa despercebido é que, em algumas ocasiões, o aposentado está viajando com o Voa Brasil, mas sua família também está junto nessa jornada. Isso pode incluir filhos e netos. Estamos apenas no início desse processo. Acreditamos que o Voa Brasil tem a capacidade de fazer ainda mais", disse Rodgerson.

Nesta terça-feira (24), o programa comemora dois meses de existência. Apenas uma fração inferior a 1% das passagens disponíveis foi adquirida. Durante esse tempo, aproximadamente 10 mil bilhetes foram vendidos. As companhias aéreas que participaram do programa oferecem um total de 3 milhões de assentos.

Nesta segunda-feira, a Azul celebrou um pacto de colaboração técnica com a Força Aérea Brasileira (FAB) com o objetivo de recrutar ex-membros da FAB que buscam oportunidades no setor corporativo. A expectativa é preencher 300 posições em diversas áreas com profissionais que foram militares.

O ministro da Defesa, José Múcio, declarou que tem a intenção de expandir a proposta. “Desejamos propagar a essência desse projeto e incentivar as Forças Armadas a oferecer um serviço de qualidade superior ao Brasil”, afirmou.

Acompanhe A Economia Nas Redes Sociais

Ler mais
Notícias semelhantes
Notícias mais populares dessa semana