Influenciador Diego Frigi cobrou UTI horas antes da morte: 'Vão esperar eu morrer?'
Diego Frigi Desabafa Sobre UTI Antes Da Morte
O influenciador Diego Frigi expressou suas opiniões de forma contundente e fez um desabafo impactante pouco tempo antes de seu falecimento. Em seus stories no Instagram, ele reclamou da lentidão na disponibilização de uma vaga na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) em São José dos Campos.
Imagem: Reprodução do Instagram / Mais Novela
Além de criticar a Unimed, a família também fez reivindicações públicas à prefeitura. "Vão esperar que eu morra para liberar a vaga?", indagou o influenciador, que contava com 668 mil seguidores no Instagram e era famoso por realizar sorteios de prêmios.
Em uma publicação anterior à sua morte, a família de Diego solicitou orações: "Olá, pessoal. Conforme vocês estão acompanhando, o Diego estava em tratamento em casa devido a uma pneumonia. Contudo, sua condição não melhorou e ele precisou retornar ao hospital. Ontem (8), foi diagnosticado com embolia pulmonar e continua internado, aguardando transferência para a UTI. Provavelmente ficará sem acesso ao celular por alguns dias, e não temos previsão de alta. Assim que tivermos qualquer atualização, iremos informar vocês através dos stories. Orem pelo Diego. Atenciosamente, Bruna Martins", dizia a mensagem assinada pela namorada.
Falecimento De Diego Frigi
O influenciador Diego Frigi faleceu na tarde de domingo, 10 de novembro, devido a uma embolia pulmonar. Seu sepultamento ocorreu na segunda-feira, 11 de novembro, às 15h30, no Cemitério Padre Rodolfo Komorek.
Em comunicado, a administração de São José dos Campos expressou pesar pela morte de Diego. A entidade também aclarou que o paciente possuía um plano de saúde privado e estava hospitalizado no Hospital Unimed, que deveria assumir a totalidade de seu tratamento.
Segundo a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), a Lei 9.655/98, especificamente em seu artigo 35-C, que trata sobre os Planos de Saúde, "estabelece a obrigatoriedade de cobertura para atendimentos de emergência que representem risco imediato à vida ou que possam causar lesões irreversíveis ao paciente, conforme atestado em declaração médica", mesmo durante o período de carência, independentemente da disponibilidade de vaga no SUS. Em outras palavras, não importa se o plano de saúde do paciente possui carência ou não, o hospital particular possui a obrigação de preservar a vida do paciente", afirma o comunicado.