Nova liga de vôlei feminino que começou na base nos EUA capta US$ 100 milhões
Bloomberg — Um consórcio de firmas de capital privado destinou US$ 100 milhões a uma startup dedicada ao voleibol feminino, que pretende inaugurar uma liga profissional nos Estados Unidos em janeiro de 2025.
A Atwater Capital, uma firma criada por mulheres, esteve presente na recente fase de captação de recursos da League One Volleyball.
Conforme um comunicado à imprensa, a Ares Management e a Left Lane Capital, que já estão incluídas no captable, também realizaram investimentos. A companhia já arrecadou um total de 160 milhões de dólares.
A Liga Um de Vôlei, também conhecida como LOVB, teve seu início com o estabelecimento de centros de treinamento de alto nível em diversas regiões do país e atualmente conta com aproximadamente 60 clubes, reunindo mais de 16.000 atletas.
A liga LOVB Pro terá seu início no começo de 2025, contando com seis equipes sediadas em cidades que abrigam os mais destacados programas de vôlei universitário nos Estados Unidos.
Isso abrange a cidade de Omaha, localizada no estado de Nebraska, que é lar da Universidade de Nebraska. No ano anterior, a instituição estabeleceu um novo recorde mundial ao realizar o evento esportivo feminino mais visto, com a presença de 92.000 espectadores em uma partida de futebol americano em seu estádio.
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O LOVB integra uma onda de investimentos nos esportes femininos em diversas partes do mundo.
O vôlei é uma parte desse movimento nos Estados Unidos, onde a participação tem crescido e o interesse segue em ascensão. Atualmente, existem duas ligas profissionais de vôlei no país.
“Parece que este é o momento certo, e somos bastante privilegiados”, afirmou Vania Schlogel, parceira diretora da Atwater. “Na verdade, não diria que temos sorte pela crescente popularidade dos esportes femininos, pois isso sempre deveria ter sido o normal.”
O voleibol da LOVB foi estabelecido em 2020 por Katlyn Gao, Peter Hirschmann e o medalhista olímpico Kevin Wong, com o objetivo de formar uma rede de clubes para jovens, visando criar uma sólida base para o êxito da liga profissional.
Os criadores procuraram entender as razões pelas quais as iniciativas anteriores de ligas profissionais não tiveram sucesso e perceberam que existia uma chance de impulsionar a popularidade do esporte entre os jovens.
No último ano escolar, a quantidade de estudantes do ensino médio que praticam vôlei alcançou um marco histórico, ultrapassando 470.000, conforme dados da Federação Nacional das Associações de Ensino Médio dos Estados.
"Não se pode erguer uma casa sem uma fundação firme", afirmou Gao, que é o CEO. "Então, por que criar uma liga sem uma base estável?"
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