Lula volta a reunir ministros para debater cortes de gastos; discussões continuam à tarde | Economia

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As atividades foram interrompidas por volta das 13h e serão reiniciadas às 15h30. Com a extensão das conversas sobre a redução de gastos, os ministros tiveram que cancelar compromissos agendados para a tarde.

Lula convocou para a reunião no Palácio do Planalto os ministros que integraram a Junta de Execução Orçamentária (JEO), entidade que oferece suporte ao presidente em relação às políticas fiscais e em diversas outras áreas. Foram convocados:

O setor, que exerce pressão sobre o governo por ações que promovam a estabilidade fiscal, está na expectativa do anúncio das medidas, que deverão ser submetidas à aprovação do Congresso Nacional ainda esta semana.

Na noite de quarta-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou que o encontro agendado para esta quinta-feira foi convocado para tratar dos últimos ajustes do plano.

Na quarta-feira, Lula expressou sua crítica em uma entrevista ao que considerou ser "uma certa hipocrisia" do mercado financeiro durante a discussão. Ele pediu maior colaboração do Congresso e destacou que os cortes não devem mais ser realizados "à custa dos mais vulneráveis".

Camarotti: aumento da taxa de juros força o governo a reduzir despesas.

A proposta debatida pelo governo estabelece que certas despesas sejam ajustadas de acordo com a mesma norma do arcabouço fiscal.

No sistema fiscal, há um teto para os gastos, que não podem aumentar além de 70% do crescimento da receita, e não podem ultrapassar 2,5% anuais, superando a inflação.

O governo planeja submeter ao Congresso uma sugestão de emenda à Constituição (PEC) com o objetivo de estabelecer que um maior número de despesas se enquadre nesse limite de crescimento.

O aumento das despesas além do esperado no orçamento limita a capacidade de investimento e complica o financiamento do setor público.

Haddad já anunciou que Lula pretende dialogar com os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a respeito da proposta que necessitará da aprovação dos parlamentares.

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