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Rodrigo Tostes Explica Financiamento Do Estádio Do Flamengo

Durante o evento de lançamento da candidatura de Bap, um ex-dirigente fez críticas a Landim e rejeitou a ideia de utilizar a SAF (Sociedade Anônima do Futebol) para financiar a Arena.

Na última segunda-feira (9), Bap anunciou sua candidatura à presidência do Flamengo e revelou alguns membros significativos de sua equipe. Entre eles, sobressai Rodrigo Tostes, ex-vice de Finanças nas gestões de Bandeira e Landim, que expôs o plano para a criação do novo estádio do clube e teceu críticas ao planejamento da gestão atual.

Tostes declarou que o Flamengo possui a habilidade de produzir todas as receitas essenciais para viabilizar a construção do estádio. Ele opina que erros na gestão, incluindo a interação com os torcedores associados, têm retardado o desenvolvimento do clube. A meta é elevar a receita em um curto período de tempo.

“O recurso proveniente do estádio está integrado ao Flamengo, operando de forma eficaz, unindo as áreas de marketing e finanças, desenvolvendo todos os produtos e iniciativas, gerenciando e administrando. Hoje, ao adquirir o plano de sócio-torcedor, você pode ir ao Maracanã sem enfrentar filas. Nossa meta é aumentar a lucratividade do clube”, afirmou Tostes.

O ex-presidente previu que o Flamengo poderá gerar uma receita de 2 bilhões de reais nos próximos três a cinco anos, o que significaria um aumento de 53,8% em comparação aos R$ 1,3 bilhões obtidos no ano passado, que já foi um recorde para o futebol brasileiro. Ele destacou que esse objetivo é viável sem prejudicar o desempenho em campo nem a necessidade de transformar o clube em uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF).

"Esse capital já está disponível e será por meio dele que conseguiremos elevar a rentabilidade, fazendo com que o clube atinja uma receita de 2 bilhões em um período de 3, 4 ou 5 anos. Atualmente, o Flamengo possui uma receita de 1 bilhão e 300 milhões, mas apenas 150 milhões se transformam em caixa. Isso acontece porque, embora as receitas tenham crescido, as despesas também aumentaram de forma significativa."

"Vamos estabelecer como base a abordagem adotada pelo Bap, sem prejudicar o desempenho esportivo. E definitivamente não precisamos de uma SAF para isso. Já estamos em diálogo com os melhores profissionais e empresas do mundo, conversando e aprendendo com eles. Na minha experiência recente como parte do Flamengo, percebo que o estádio representa uma excelente oportunidade para aumentar nossa receita, alcançar melhores resultados e tornar nosso investimento mais eficiente," disse ele.

Tostes critica a administração de Landim.

Tostes também fez críticas à administração atual de Landim, especialmente em relação à proposta de vender os direitos de naming rights para financiar parte da construção do estádio. Apesar da previsão de que um contrato poderia gerar em torno de R$ 1 bilhão, Tostes considera que esse valor poderia dobrar no futuro e afirma que as chapas opostas nas eleições "não têm capacidade para implementar isso".

“O recurso referente ao estádio não se encontra no próprio estádio, nas cotas de naming rights ou na comercialização de camarotes... Todo esse capital pode valer o dobro no futuro, mas estão optando por vendê-lo agora. (…) Portanto, essa quantia pertence ao clube. A única questão é que não podemos informar a eles que não têm a capacidade de gerir isso. As pessoas que estão aqui têm o know-how e, por isso, não haverá a SAF.”

Além disso, ele ressaltou que o Flamengo "deixou de administrar seus investimentos de maneira adequada" e que manter uma receita em torno de R$ 1,3 bilhão pode não ser o bastante para a construção do estádio, o que poderia resultar na venda do clube.

“Se for mantido com 1 bilhão e 300, será necessário o SAF. Quem acredita que essa quantia é suficiente e já está no limite está equivocado. Temos o potencial para ir muito além disso e para melhorar significativamente a administração dos recursos dentro do clube”, concluiu Rodrigo Tostes.

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