Resultado da Mega-Sena de hoje, concurso 2794, quinta-feira (07/11)
Além disso, 3,2 milhões de 4,5 milhões de hectares já foram cultivados; a proporção de área semeada nesta safra é 10,2 pontos percentuais superior em comparação à anterior.
Informações recentes do Boletim da Casa Rural indicam que a área cultivada de soja na safra 24/25 no Mato Grosso do Sul alcançou aproximadamente 72,2% da previsão total de 4,5 milhões de hectares, com o progresso mais significativo ocorrendo nas regiões sul e central do estado.
Na atualização mais recente, até o dia 25 de outubro, aproximadamente 2,475 milhões de hectares (55%) haviam sido cultivados. Neste momento, cerca de 3,249 milhões de hectares já estão em cultivo. Em relação às condições das colheitas, quase todas as áreas apresentam índices favoráveis, ou seja, com mais de 90% em boas condições, exceto pela região sul, que conta com 68,3% das lavouras consideradas boas e 31,7% em situação ruim.
Curiosamente, a região sul é a que apresenta o maior progresso no cultivo da soja, alcançando 76,2%, seguida pela região centro, com 69,4%, e pela região norte, com 60%. Ademais, a proporção de área semeada nesta safra está 10,2 pontos percentuais (p.p.) acima em relação ao mesmo período do ano passado e 11,2 p.p. superior à média das cinco safras anteriores.
Segundo a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), a chuva acumulada nos últimos dias foi o principal fator para o progresso das atividades. Destacam-se as precipitações nas cidades de Jardim e Bataguassu, que atingiram, respectivamente, 189,2 mm e 123,4 mm.
Segundo as previsões dos órgãos agrícolas, a atual safra de soja deverá ser 6,8% superior à anterior (2023/24), alcançando 4,5 milhões de hectares em comparação aos 4,2 milhões do ciclo anterior. Além disso, espera-se que a produção atinja cerca de 14 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 13,2% em relação à safra passada, resultando em aproximadamente 51,7 sacas de soja por hectare. Cada saca é avaliada em torno de R$ 140,75, e já foram comercializados 28,3% dessa safra, o que é uma elevação de 8,3 pontos percentuais em relação ao ciclo anterior.
A colheita de soja para 2024/2025 tende a ser favorável em relação à colheita de 2023/2024. A procura global deve continuar crescendo e, dependendo da quantidade de grãos que os principais países produtores disponibilizarem no mercado internacional, isso poderá influenciar de maneira positiva o valor da saca de soja.
“Nas últimas safras, o preço médio da saca de soja apresentou uma tendência de queda, diminuindo de R$ 168,34 na safra 2021/2022 para R$ 138,82 na safra 2022/2023, e chegando a R$ 117,14 na safra 2023/2024. Segundo Mateus Fernandes, analista de Economia da Aprosoja-MS, a expectativa é que, na safra 2024/2025, os preços variem entre R$ 120 e R$ 130, desde que as condições atuais do mercado internacional permaneçam, iniciando uma trajetória de valorização dos preços.”
Quanto ao custo de produção, observou-se uma diminuição de 3%, segundo a previsão da associação. O custo total para o ciclo 2024/2025 foi calculado em R$ 5.987,24, o que corresponde a 49,89 sacas por hectare, valor inferior ao estimado na safra anterior, que era de R$ 6.170,61.
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