Conselho Administrativo do Metrô elege novo presidente

27 Abril 2023
Metro

Antonio Júlio Castiglioni Neto é um ex-procurador de Justiça do Espírito Santo e foi indicado pelo governo Tarcísio de Freitas. Seu nome foi aprovado por maioria dos votos no Conselho de Administração.

Entre os conselheiros contrários está Wagner Fajardo Pereira, representante dos empregados do Metrô. Segundo ele, o currículo e o perfil do novo presidente "não corresponde às necessidades e à expectativa dos trabalhadores".

Em 3 de janeiro, Silvani Pereira pediu desligamento do comando do Metrô e deixou em seu lugar de forma interina Paulo Menezes Figueiredo, que era diretor-financeiro da companhia.

Em 2022, Pereira admitiu que a empresa responsável pela obra da Linha 17-Ouro do monotrilho, que já deveria estar pronta há oito anos, não vinha cumprindo o cronograma. Alguns meses depois, ele respondeu a um seguidor sobre a conclusão da obra prometida: "Cobre de quem prometeu entregar na Copa", escreveu.

Na sua última postagem, o agora ex-presidente do Metrô agradeceu a população paulista que, segundo ele, o apoiou e incentivou para contribuir com a melhora da mobilidade urbana.

Não foi a primeira vez de Paulo Menezes no comando do Metrô. Entre setembro de 2015 e janeiro de 2019, ele esteve nessa mesma posição. No período, tornou-se réu após ser acusado de improbidade administrativa pela compra de trens para a Linha 5-Lilás no valor de R$ 615 milhões.

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