Metrô de SP volta a operar após protesto de metroviários que fechou estações em pleno feriado
Durante o feriado desta quinta-feira (12), a circulação dos trens do Metrô de São Paulo retornou à normalidade, após um protesto dos metroviários que resultou no fechamento de três linhas (1-azul, 3-vermelha e 15-prata). A linha 2-verde, por sua vez, teve sua movimentação de composições acima do tempo padrão, levando mais de 30 minutos para o deslocamento.
Um imprevisto ocorreu devido a uma greve não anunciada iniciada pelos trabalhadores do metrô como uma forma de retaliação às advertências que alguns funcionários do sistema ferroviário da cidade de São Paulo receberam do Metrô, que é gerenciado pelo governo político do Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Além da interrupção súbita do funcionamento das estações, os habitantes de São Paulo que tentaram se deslocar pela cidade em um dia que supostamente seria tranquilo devido ao feriado de Nossa Senhora Aparecida, tiveram que lidar com a chuva persistente que tem afetado várias áreas da metrópole desde o começo da tarde.
Para solucionar a questão, o Metrô acionou temporariamente o Paese, que é um sistema formado por ônibus que seguem o percurso das linhas prejudicadas pelo protesto.
Sindicato Dos Metroviários Se Pronuncia
De acordo com o Sindicato dos Metroviários de São Paulo, o Metrô aplicou sanções por escrito para os operadores de trens que se negaram a ministrar treinamentos para os colegas de trabalho. O sindicato afirma que esta medida é uma forma de represália pela greve realizada pela categoria no dia 3.
O propósito da capacitação consistiria em formar trabalhadores competentes para operar trens diante de situações de emergência. No entanto, os operadores resistiram em participar do treinamento, resultando em notificações formais de advertência.
Metrô Analisa Ação Judicial Por Greve
Em um comunicado enviado ao InfoMoney, o Metrô destacou que a interrupção do serviço foi resultado da iniciativa dos colaboradores do sistema, que a promoveram com "reivindicações que visavam apenas seus próprios interesses, sem estabelecer diálogo prévio".
De acordo com o Metrô, a interrupção do serviço ocorreu devido à "sanção escrita aplicada a cinco operadores ferroviários devido à recusa persistente desses profissionais em cumprir suas funções. Eles se recusam a participar do treinamento e da prática oferecidos a outros funcionários que estão sendo treinados para operar os trens, atividades que são rotineiras em meio aos trabalhadores do metrô", afirmou a empresa.
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É importante destacar que a advertência não está relacionada ao motivo da recente greve ocorrida no dia 3 de outubro e não resultará em suspensão ou demissão. Além disso, a remuneração dos funcionários não será afetada. A advertência tem como único propósito dar aos funcionários a chance de corrigir seu comportamento inadequado. Isso foi explicado pelo empregador.
Conforme informações do Metrô, os funcionários têm o direito de questionar a advertência, seja administrativamente ou judicialmente, sem afetar os usuários do transporte.
A administração do sistema de transporte subterrâneo está avaliando a adoção de medidas jurídicas, em decorrência da paralisação ocorrida na última quinta-feira, que trouxe prejuízos à comunidade, sem qualquer aviso prévio. Por outro lado, as linhas 4 (representadas pela cor amarela) e 5 (cuja cor é a lilás), delegadas para empresas privadas, não foram impactadas pela greve e seguem operando normalmente.
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