Os alertas em discurso de Michelle e Barack Obama durante convenção democrata

21 Agosto 2024
Michelle Obama

No segundo dia da Convenção Nacional Democrata, Michelle e Barack Obama fizeram importantes advertências sobre a corrida presidencial, ressaltando a importância de uma grande mobilização para assegurar a vitória de Kamala Harris e derrotar Donald Trump nas eleições de novembro.

Michelle Obama - Figure 1
Foto BBC Brasil

Michelle Obama pediu com veemência que os partidários aumentassem sua dedicação ao partido.

Na noite de terça-feira (20/8), ela ressaltou: "É fundamental que votemos em quantidade suficiente para acabar com qualquer incerteza. Devemos frustrar qualquer tentativa de nos silenciar."

Michelle também fez críticas severas a Trump, acusando-o de disseminar "falsidades cruéis, sexistas e racistas" e de atacar sua família.

De forma sarcástica, ela criticou Trump por utilizar a expressão "empregos para negros" em sua campanha eleitoral, gerando uma resposta entusiasmada da plateia. Ela brincou sugerindo que o cargo que ele buscava poderia, na verdade, ser um desses "empregos para negros", fazendo alusão à presidência que seu marido já ocupou.

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Michelle encerrou seu discurso com uma tocante homenagem à sua mãe falecida, Marian Robinson, ressaltando a relevância de seu legado.

Ela se mostrou frágil ao confessar: "Eu nem sabia se teria forças o bastante para encarar todos vocês esta noite, mas o meu coração me impulsionou."

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Já Barack Obama destacou de forma clara a competitividade das eleições.

"Não tenham dúvidas, será uma batalha", disse o ex-presidente, destacando que a eleição será definida por estados cruciais e que a competição permanece acirrada, apesar do entusiasmo gerado pela campanha de Kamala.

Ele continuou: "Estamos preparados para ter uma presidente Kamala Harris. E Kamala Harris está pronta para assumir a responsabilidade."

O casal Obama ressaltou que, embora Kamala tenha uma pequena vantagem nas pesquisas em todo o país, a eleição será determinada por alguns estados-chave.

Eles perceberam a crescente inquietação no partido em relação à acirrada competição com Trump, que possui uma base fiel de seguidores.

Apesar de Kamala ser formalmente a candidata governista à Presidência, ela se referiu a si mesma e a seu companheiro de chapa, o governador de Minnesota, Tim Walz, como "outsiders" na competição.

Estudos recentes apontam que Kamala tem uma leve vantagem nas intenções de voto sobre Trump, porém especialistas recomendam prudência e alertam que a competição ainda está praticamente empatada, com poucos Estados em jogo que podem definir o resultado final no colégio eleitoral.

No mês passado, a vice-presidente assumiu o lugar do presidente Joe Biden, que decidiu não se candidatar novamente nas eleições de novembro.

Entretanto, Donald Trump e seu parceiro de campanha, JD Vance, seguem promovendo eventos em estados decisivos.

Vance lançou ataques contra Kamala em Wisconsin, apontando os supostos "fracassos" de sua vice-presidência e discutindo temas relacionados a criminalidade e economia, campos que os membros do partido republicano consideram como pontos fracos na campanha de Kamala.

Apesar da ausência de Kamala no segundo dia da convenção em Chicago devido aos seus compromissos em Wisconsin, o evento foi caracterizado por festividades animadas, votos simbólicos e participações de personalidades famosas.

Ela falou ao público de Milwaukee através de um meio virtual, demonstrando sua gratidão por ser indicada juntamente com Walz e garantindo que encontrará seus apoiadores em breve.

Antes dos discursos dos Obamas, Doug Emhoff, esposo de Kamala, compartilhou narrativas pessoais sobre a vice-presidente, descrevendo-a como uma "lutadora alegre" e uma mãe comprometida.

Ele comentou que na noite de quinta-feira eles iriam celebrar sua década juntos, pois a vice-presidente aceitaria oficialmente a indicação do partido, ressaltando que ela é a mais adequada para guiar o país nesta fase crucial.

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