Natal não é o nascimento de Jesus…

Nascimento de Jesus

Data De Nascimento De Jesus: Estudos Históricos Indicam Abril Ou Maio, Não Dezembro

para atrair mais fiéis. Na verdade, a data da comemoração do nascimento de Jesus foi estabelecida pela igreja no século IV como uma estratégia para competir com as festas pagãs que já eram realizadas nessa época do ano. A suposta origem do Natal em uma celebração pagã é um mito e não tem fundamento histórico. Embora a igreja tenha incorporado alguns elementos da tradição pagã em suas práticas religiosas, o nascimento de Jesus sempre foi o foco central da festividade cristã. A escolha da data do Natal pode ter sido influenciada por eventos cósmicos ou por crenças religiosas antigas, mas isso não significa que o nascimento de Jesus tenha sido criado como uma forma de aproveitar as festas pagãs. O importante é lembrar o verdadeiro significado do Natal, que é o nascimento do Salvador do mundo, e celebrá-lo com fé e gratidão.

Tanto a igreja católica quanto a evangélica criticam o consumo excessivo que a cultura atual estabeleceu para o Natal. No entanto, elas cometem o mesmo erro ao tentar santificar essa celebração pagã e encorajar a noção errônea de que o Natal é uma festa para comemorar o nascimento de Jesus.

Tudo em prol da divulgação da religião, que, fundamentalmente, acaba se tornando também uma forma de consumo – a comercialização da crença.

O Natal não está relacionado ao nascimento de Jesus.

Supondo, porém apenas supondo, a existência de Jesus, constata-se que ele não veio ao mundo em dezembro, muito menos na estação invernal, como sugere a narrativa de Lucas. Os especialistas em história mais conceituados e reconhecidos indicam que Jesus tenha nascido entre abril, maio ou junho.

Mesmo que o Natal seja comemorado no mês de dezembro, não se sabe a data exata do nascimento de Jesus. De acordo com Russel Philip Shedd, um teólogo e especialista em bíblia com o título de PHd, é mais provável que tenha ocorrido na primavera, mais especificamente em maio ou junho. Shedd é autor da Bíblia Shedd, uma tradução amplamente respeitada da bíblia no Brasil.

Existe uma discussão relevante acerca de um tema que envolve a Bíblia e a história: o nascimento de Jesus em Nazaré e não em Belém, como enfatizaram os escritores Marcos e Lucas com a intenção de conciliar os fatos sobre o nazareno com a profecia prevista por Miquéias na Bíblia.

Assim sendo, ao invés de simplesmente satisfazer interesses proselitistas, durante a semana santa, a igreja deveria celebrar o nascimento de Jesus, ao invés de "comemorar" a sua morte.

A disputa entre Jesus e o Papai Noel tem como intenção central o mercantilismo, seja por meio do consumo ou da religião.

O Natal é uma celebração instituída pelos antepassados para festejar a chegada do Sol depois do inverno inclemente.

Na antiguidade, celebrações eram realizadas em honra a Mitra, deus pagão, em 25 de dezembro. Como a igreja precisava escolher uma data para celebrar o nascimento de Jesus Cristo, optou pela festa do Natal, que já tinha se popularizado e apresentava forte aspecto religioso em razão de Mitra.

Desde então, começou a estabelecer uma data de celebração para Jesus.

A única conexão entre Jesus e o Natal é a atmosfera de harmonia, companheirismo e júbilo que caracteriza a ocasião. O emblema do Papai Noel, mesmo sendo contrariado pelas igrejas e pelos anti-imperialistas, também simboliza essa ideia de forma impactante.

O Natal é meramente um evento festivo, um período dedicado ao entretenimento, dançar, ingerir bebidas, se divertir, socializar, adquirir presentes, aprimorar a moradia e demonstrar felicidade - mesmo que isso desagrade os tradicionalistas.

Por si só, é a época mais incrível do ano.

Este é o autêntico espírito natalino...

Originalmente divulgado em 24 de dezembro de 2009.

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