Procurador-Geral da Venezuela rejeita pedido da OEA para prender Maduro | CNN Brasil

2 Agosto 2024
OEA

O chefe da Justiça da Venezuela, Tarek William Saab, rejeitou as afirmações feitas pelo líder da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, que anunciou que irá solicitar ao Tribunal Penal Internacional, localizado em Haia, a detenção do presidente Nicolás Maduro.

"Eu aconselharia Almagro a lamentar em silêncio, pois o seu reinado está chegando ao fim e ninguém o apoia", declarou Saab.

O empregado da Venezuela confirmou que o país está seguindo um acordo de colaboração com o Tribunal Penal Internacional, o qual está sendo respeitado.

Neste momento, a Venezuela é o único país das Américas sendo investigado por possíveis violações dos direitos humanos durante manifestações contrárias ao governo que ocorreram de 2014 a 2017.

Durante uma entrevista coletiva, Saab confirmou as denúncias contra os dirigentes da oposição, afirmando que planejaram atos violentos para atrapalhar as eleições do último domingo (28). De acordo com o promotor venezuelano, as manifestações provocaram incêndios em escolas, delegacias e danos em monumentos históricos.

"Essas ações não podem ser vistos como manifestações pacíficas", afirmou Saab, responsabilizando os cidadãos venezuelanos que descreveu como vândalos e marginais pagos para realizar tais atos. Ele os ligou ao grupo político opositor Vente Venezuela.

Até agora, o Ministério Público relata que 80 agentes policiais e militares ficaram feridos e mais de mil pessoas foram detidas. Esta semana, o procurador informou sobre a fatalidade de um membro das forças armadas durante os protestos, ao passo que a organização não governamental Foro Penal Venezolano contabiliza no mínimo 11 mortes entre os manifestantes.

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