Última semana do inverno tem nova onda de calor pelo país e máxima de 43ºC no Centro-Oeste; veja previsão

Isso ocorre devido à presença de um sistema de bloqueio atmosférico que irá impedir a chegada de massas de ar frio nos próximos dias, que normalmente são esperadas para esta época.
☀️ Por consequência, a maior parte do território brasileiro será beneficiada com uma sequência prolongada de dias de sol com temperaturas acima da média para esta época do ano, semelhante ao que ocorreu em agosto.
O Rio de Janeiro irá encarar um próximo período de temperatura elevada — Imagem de Lorando Labbe/Fotoarena/Estadão Conteúdo.
????️ Entretanto, no estado do Rio Grande do Sul, que ainda se encontra em processo de recuperação devido às recentes inundações, há previsão de mais precipitações pluviométricas. (Leia mais adiante.)
Compreenda a atual onda de alta temperatura:
Durante o término do inverno, o país registra a possibilidade de bater recordes de temperatura, conforme relatado pela Climatempo através da arte do G1.
Dos Anos Recentes
De início, as zonas mais quentes estarão concentradas na região Sul do Brasil. No entanto, o calor será percebido também nas regiões Sudeste e Centro-Oeste (observe no mapa a seguir).
Durante a semana, uma massa de ar quente migrará em direção ao centro do país, intensificando-se ainda mais na segunda metade da semana.
De acordo com os especialistas em clima, o pico dessa onda de calor é esperado para o próximo fim de semana, especificamente nos dias 23 e 24 de setembro. As cidades de Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro serão particularmente afetadas, com a possibilidade de novos recordes de temperatura, conforme a Climatempo relata.
De um modo amplo, determinadas regiões do Centro-Sul brasileiro vão lidar com temperaturas elevadíssimas, com graus máximos ultrapassando os 40 graus em várias áreas. No Centro-Oeste, os termômetros podem marcar até 41 graus e 43 graus, de acordo com o MetSul.
Conforme informações da meteorologia, é esperado que o interior do país registre temperaturas elevadas durante as próximas semanas.
Nas áreas situadas no interior do estado de São Paulo, especialmente no oeste, noroeste e norte, é prevista uma sequência de dias com temperaturas que oscilarão em torno de 40 graus Celsius.
Alerta Atualizado Para O RS
Concomitantemente à expansão da onda de calor pelo país, os prognósticos para os próximos dias abarcam a chegada de uma massa de ar frio ao Rio Grande do Sul, a qual, contudo, não será capaz de superar a barreira atmosférica.
Com a umidade concentrada no estado em um ambiente extremamente quente, prevê-se áreas de instabilidade acompanhadas de chuvas frequentes, tempestades e períodos de alívio com sensação de abafamento entre as pancadas de chuva.
Foto: Inmet - Prevê-se que ocorram chuvas no período de 19/09/2023 a 27/09/2023.
Observe a seguir a previsão do tempo para esta semana de início da estação conforme o Inmet:
Na região norte do país, são aguardados volumes superiores a 70 mm de precipitação no extremo oeste do Amazonas e em Roraima. Já no Acre, em Rondônia e em determinadas áreas do estado de Roraima, estima-se que os acumulados de chuva serão baixos. Nas demais regiões não é prevista qualquer precipitação.
No Nordeste, a projeção é de mudanças na quantidade de nuvens e chuvas momentâneas por toda a extensão costeira, mas especialmente nas regiões do litoral de Pernambuco e Paraíba ao longo da semana. Nas outras regiões, como no Matopiba (que inclui os estados da Bahia, Maranhão, Piauí e Tocantins) e no interior do Nordeste, há a expectativa de clima quente e pouco úmido.
O interior do Brasil, assim como a região leste do país, terá um clima quente e seco durante quase toda a semana de acordo com o instituto meteorológico.
Na região Sul do país, está previsto um acúmulo de chuva significativo que ficará abaixo de 50 mm, principalmente em áreas localizadas entre o centro e o leste do Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Já em outras regiões, os acumulados serão baixos, não ultrapassando os 15 mm.
No vídeo que segue, o G1 discorre sobre os possíveis efeitos negativos que a emissão de substâncias poluentes pode exercer sobre a beleza e a intensidade do nascer e do pôr do sol. Tais efeitos poderiam culminar em um enfraquecimento da luminosidade desses majestosos fenômenos naturais.
Será que a poluição torna o céu mais atraente?