Nestor Bezerra 50113: ex-retirante, operário e candidato-peão

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A presença dos sindicatos no legislativo tem enfrentado uma significativa diminuição nos últimos anos e, no contexto brasileiro, essa queda se intensificou após a "reforma trabalhista" de 2017.

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Foto Esquerda Online

Em Fortaleza, um candidato tem centrado sua campanha à Câmara Municipal no destaque de sua trajetória como líder trabalhista e sindical. Esse candidato é Nestor Bezerra.

O Retirante Que Se Tornou Operário E Deputado

A trajetória de Nestor Bezerra, um pedreiro e pai de três filhos, é a de um trabalhador que busca melhores oportunidades. Nos anos 90, ele deixou o Cariri, no sul do Ceará, e se mudou para Fortaleza em busca de trabalho.

Após enfrentar diversas dificuldades na capital cearense, passou a trabalhar como operário na construção civil, onde começou uma trajetória de lutas no movimento sindical. Hoje, ocupa o cargo de coordenador licenciado do grupo que lidera o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Fortaleza e sua Região Metropolitana.

Em 2014, Nestor foi eleito como suplente de Renato Roseno, um deputado do PSOL, e ocupou o cargo de Deputado Estadual por 120 dias em 2018, representando a voz de um trabalhador da construção civil na Assembleia Legislativa. Esse foi um ano desafiador. Não por coincidência, Nestor se deslocou até São Bernardo para defender a libertação injusta e absurda de Lula.

Atualmente, Lula ocupa a presidência e, embora tenha divergências com o governo, o líder sindical da construção civil tem se empenhado, sobretudo, nas atividades de combater o bolsonarismo e transformar o país, visando assegurar trabalho, habitação, saúde e educação para a população.

Nestor E A Prefeitura Local

Cada candidato possui um perfil e um projeto que se concentram em aspectos que ele considera fundamentais. O mesmo se aplica ao candidato-peão.

Nestor, candidato a vereador pelo PSOL com o número 50.113, busca atuar como porta-voz das demandas da classe trabalhadora. Como residente do Jangurussu, um dos bairros mais negligenciados pela administração municipal, ele se apresenta como um verdadeiro representante das comunidades periféricas de Fortaleza.

Não é surpreendente que ele seja tratado como uma opção vinculada ao trabalhador e ao povo para o legislativo de Fortaleza, sugerindo, talvez, uma possibilidade de preencher a lacuna deixada pela ausência de uma representação socialista com raízes no movimento popular e sindical na Câmara Municipal.

A missão é imensa, porém o migrante, que chegou do Cariri há três décadas, aparenta ser impulsionado por desafios. E este, sem dúvida, é um excelente caminho para atingir metas.

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