Federação francesa rejeita recurso do PSG, que terá de pagar R$ 338 milhões a Mbappé

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A Federação Francesa de Futebol (FFF) negou o apelo do PSG, que busca se isentar do pagamento de 55 milhões de euros (aproximadamente R$ 338 milhões) a Kylian Mbappé, o qual afirma não ter recebido essa quantia em salários e bônus combinados.

Mbappé se despediu do PSG sob o comando de Luis Enrique ao término da última temporada — Foto: Getty Images

Os 55 milhões de euros correspondem aos vencimentos dos últimos três meses e ao bônus de contratação do mais recente contrato assinado com a equipe. O Paris Saint-Germain optou por não realizar os pagamentos, alegando que Mbappé não cumpriu com sua promessa, após ter se comprometido verbalmente com o presidente do clube, Nasser Al-Khelaïfi, em agosto de 2023, a "abrir mão" dos 55 milhões de euros que deveria receber. Naquele momento, esse entendimento teve um impacto direto em sua volta ao time.

Mbappé e seus agentes, por sua vez, requerem que a totalidade do valor seja paga. A disputa, que teve início há meses, ainda pode ser levada à Uefa e aos tribunais trabalhistas da França.

A mídia francesa antecipava um conflito jurídico entre o jogador e o clube desde que Mbappé decidiu não renovar seu contrato por mais um ano com a equipe, antes de firmar um acordo com o Real Madrid. Informavam que o PSG não efetuaria o pagamento integral do bônus de lealdade.

Durante a pré-temporada de 2022/23, Mbappé foi excluído da viagem do PSG à Ásia após informar ao clube que não pretendia renovar seu contrato até 2025. Posteriormente, o atleta e a equipe chegaram a um entendimento para o retorno do atacante, que aceitou abrir mão de aproximadamente €55 milhões (R$ 330 milhões) relativos ao bônus de lealdade.

Entretanto, conforme informações do L’Equipe, nenhum pacto foi formalizado, e as condições do contrato inicial ainda têm força legal. Mbappé não deseja abrir mão dos seus direitos, e ambas as partes deverão resolver a disputa na Justiça.

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