Rio de Janeiro entra em estágio de atenção após ataques a ônibus | CNN Brasil

Rio de Janeiro

A administração municipal carioca adotou uma postura vigilante em razão dos ataques a coletivos ocorridos na área ocidental da cidade nesta segunda-feira (23).

O estágio de atenção é classificado como o terceiro nível em uma escala de cinco. Isso indica que pelo menos uma área da cidade foi afetada por situações que causaram impacto significativo na infraestrutura e na logística urbana, causando perturbações diretas na rotina de parte da população.

Durante o decorrer do dia, aconteceram diversos ataques incendiários em cerca de 36 ônibus e um trem pertencentes à empresa SuperVia, após a morte do sobrinho de um caudilho miliciano em uma ação policial. Conforme as informações prestadas pela polícia, as ocorrências tiveram maior incidência nos bairros situados na zona oeste do município.

Confira as orientações emitidas pela administração municipal:

It is yet to be confirmed whether anyone has been injured or killed in the attacks, as of early evening.

De acordo com a autoridade policial, um bando de milicianos é o responsável pelos ataques em retaliação ao falecimento de Matheus da Silva Resende, de 24 anos, que atuava como o segundo líder do grupo criminal. O indivíduo foi morto em um confronto durante uma operação realizada por policiais civis numa comunidade localizada no bairro de Santa Cruz, situado na zona oeste da cidade.

Resende, também chamado de Teteu, era parente de Luis Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, que lidera desde o ano passado o maior grupo miliciano atuante no Rio de Janeiro. De acordo com as autoridades policiais, Faustão ocupava a posição de segundo em comando dentro da organização.

Os focos de fogo geraram modificações no tráfego de transportes públicos na região oeste da cidade, que é a mais habitada. Conforme anunciado pela MobiRio, os itinerários pertencentes ao sistema de transporte Transoeste foram suspensos em virtude de precauções relacionadas à segurança da população.

Segundo Paulo Valente, que se pronunciou como representante do Rio Ônibus, o acontecimento deixou claro a "inércia do Estado diante de atos de violência extrema, que vêm sendo cometidos, e a negligência em relação ao direito de locomoção dos cidadãos. Mais uma vez, o Rio Ônibus condena firmemente o ocorrido e solicita às autoridades que ajam urgentemente. É indispensável que medidas sejam tomadas para colocar fim a essa situação".

Foi o Pedro Jordão, da CNN em São Paulo, quem fez a publicação.

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