Do luxo à penitenciária: Robinho vai deixar mansão de milhões para cumprir pena de 9 anos de prisão por estupro

Robinho

Os profissionais responsáveis por cobrir a notícia para a TV Tribuna, que pertence ao grupo Globo, visitaram o condomínio privado conhecido como Jardim Acapulco, que abriga a residência do ex-jogador de futebol que atuou pelo Santos, Real Madrid, Milan e Seleção Brasileira. Nesse contexto, a equipe pôde constatar que as luzes da mansão estavam ligadas.

Mesmo com um cenário de silêncio e falta de interesse da população, visto que nenhum protesto popular foi visto, houve uma grande atividade da segurança após a determinação do STJ.

De acordo com a investigação do g1, o complexo habitacional aumentou o seu pessoal de segurança, totalizando cerca de 300 especialistas encarregados de vigiar o espaço. O condomínio inclui várias câmeras de vigilância para monitoramento também.

Segundo a investigação do time de jornalistas, os valores dos imóveis dentro do condomínio oscilam entre R$ 5 milhões a mais de R$ 25 milhões. Além de Robinho, existem outros jogadores que possuem residência no local, como o defensor Marquinhos, do Paris Saint-Germain, e Neymar Jr., que atualmente atua pelo Al-Hilal.

Segundo as informações do g1, Robinho permanece grande parte do seu tempo nas dependências do condomínio, estabelecendo diversas amizades e, além disso, praticando futevôlei na praia isolada.

O condomínio de Jardim Acapulco possui uma área total de 3,2 milhões de metros quadrados e 600 mil metros quadrados de espaço verde. Há 2.431 lotes delimitados e atualmente, 1.560 residências já foram construídas no local, onde também existem cerca de 50 quilômetros de vias públicas. Os dados foram fornecidos pela administração do condomínio.

Além disso, a iniciativa possui um centro de saúde e um veículo de emergência que está sempre presente na região.

A apatia da população em relação ao julgamento do caso Robinho foi notável no dia em frente às propriedades do ex-jogador, onde um ambiente de silêncio predominava - Foto: Mozarth Dias/G1 e imagem reproduzida.

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Por volta das 14h desta quarta-feira (20), começou o julgamento do requerimento da Justiça Italiana pela Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça, realizado remotamente. A sessão foi conduzida pelo ministro vice-presidente Og Fernandes, enquanto o ministro Francisco Falcão atuou como relator do caso.

Os juízes do Supremo Tribunal Federal votaram em três aspectos distintos: a sentença, o tipo de regime e a execução. Com a maioria dos votos a favor, os magistrados determinaram a condenação do acusado a uma pena de nove anos de prisão por estupro em grupo, em regime fechado e com validação imediata da decisão, implicando na sua prisão imediata.

As gravações referentes ao caso Robinho indicam que "a mulher estava profundamente embriagada".

No ano de 2013, enquanto Robinho era um dos atletas mais importantes do Milan, equipe da cidade de Milão, na Itália, ocorreu um delito de violência sexual coletiva. Depois de nove anos do acontecimento, em 19 de janeiro de 2022, a justiça italiana determinou a condenação dele em instância final e a obrigatoriedade de cumprir a sentença estipulada.

Robinho foi sentenciado por ter cometido estupro em conjunto com outros cinco indivíduos contra uma mulher albanesa em um clube noturno em Milão. A vítima estava inconsciente devido ao consumo excessivo de bebidas alcoólicas. Os réus afirmam que a relação sexual foi consensual.

Apesar de ter sido condenado na Itália, Robinho não abandonou sua paixão pelo esporte. Agora, ele costuma convidar seus amigos para jogar em sua própria quadra, localizada em sua residência particular no bairro Jardim Acapulco, em Guarujá.

Robinho jogando futevôlei em Santos no ano passado - Fotografia: Registro Pessoal

Para Interrogar Battisti Em Prisão Brasileira

Em fevereiro, o governo da nação europeia requereu a validação de uma decisão judicial estrangeira que condenou um antigo atleta em novembro de 2017. Esse pedido foi enviado ao Ministério da Justiça e ao Superior Tribunal de Justiça.

Na argumentação apresentada no processo, a equipe de defesa de Robinho sustentou que a validação da sentença fere o ordenamento constitucional, visto que a Carta Maior veda a extradição de indivíduos nascidos no Brasil e, em virtude disso, não seria cabível que o réu cumprisse penalidade determinada por uma jurisdição estrangeira.

Santos Em 1 Minuto: Vídeos G1

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