Rússia usa, pela primeira vez, míssil intercontinental contra Ucrânia; arma pode transportar ogivas nucleares | Jornal Nacional
A ofensiva por parte da Rússia teve início por volta das 5h. O ataque aéreo atingiu a cidade de Dnipro. Em seguida, Volodymyr Zelensky fez um alerta:
Putin emite uma declaração após o ataque com mísseis balísticos à Ucrânia — Foto: Imagem: Reprodução/TV Globo.
Os mísseis balísticos intercontinentais são desenvolvidos para realizar ataques a distâncias superiores a 5.500 km. Como indica o próprio nome, eles têm a capacidade de atravessar oceanos.
Eles também têm a capacidade de carregar ogivas nucleares. Essa possibilidade gerou preocupação global, pois representaria a primeira ocasião em que um míssil balístico intercontinental seria lançado em um conflito armado.
No entanto, representantes ocidentais, incluindo os dos Estados Unidos, rapidamente afirmaram que as características do ataque indicavam um tipo diferente de munição.
De acordo com essas autoridades, o foguete possuía um alcance reduzido.
Somente à noite, o líder da Rússia quebrou o silêncio. Em um discurso para a nação, Vladimir Putin anunciou que o país realizou um teste com mísseis de médio alcance.
De acordo com Putin, o novo armamento acertou um complexo industrial militar na Ucrânia. Após a afirmação do presidente russo, especialistas e autoridades destacaram que, apesar de ter um alcance reduzido, o sistema experimentado nesta quinta-feira (21) é altamente devastador.
Um único míssil tem a capacidade de lançar diversas ogivas nucleares, e por esse motivo, essa nova arma representa um indicativo de que a Rússia está intensificando suas ameaças.
O presidente da Rússia declarou que o teste foi uma reação ao emprego de mísseis de longo alcance produzidos nos Estados Unidos e no Reino Unido nesta semana.
A Ucrânia lançou mísseis em direção ao território russo, após obter autorização de seus aliados.
Putin advertiu o Ocidente, afirmando que o conflito está se tornando uma questão global e anunciou que pode atacar as instalações militares das nações que permitirem o uso de armamentos contra alvos na Rússia.