Santa Edwiges: saiba o motivo dela ser padroeira dos endividados

Santa Edwiges

O índice de brasileiros que passam por dificuldades financeiras e falta de emprego está em ascensão. O relatório Monitor Fiscal do Fundo Monetário Internacional (FMI) apontou o Brasil como o terceiro país mais endividado do mundo para 2023. Quando há períodos de angústia, como este, muitos procuram refúgio na religião. Por esta razão, milhares de católicos estão celebrando no dia de hoje, 16 de outubro, a data da Santa Edwiges, a padroeira dos endividados.

Nascida na Alemanha em 1.174 durante a Idade Média, a padroeira da pobreza procedia de uma família religiosa e defendia o fim da miséria. Aos 12 anos, uniu-se em matrimônio com Henrique I, um duque da Polônia, que a propiciou ao título de princesa da Silésia. Juntos, edificaram igrejas, mosteiros, hospitais e escolas. O casal teve entre seis e sete herdeiros, segundo as diferentes biografias.

Quando o marido de Edwiges partia para lutar na guerra, ela dedicava seu tempo visitando famílias que viviam em extrema pobreza. Durante essas visitas, ela fazia questão de ajudar as pessoas a quitar suas dívidas, libertar os encarcerados e até mesmo ajudá-las a conseguir empregos. Ela também se preocupava em construir conventos nas vilas para abrigar as viúvas e os órfãos deixados pelas guerras.

Depois que seu marido e filhos morreram, Edwiges mudou-se para o convento Trébnitz. Lá ela dedicou todo seu tempo a Deus e aos menos favorecidos e viveu até os 69 anos de idade. Sua devoção inspirou muitas pessoas próximas a ela a fazerem pedidos e, após sua morte, a Igreja Católica reconheceu diversos milagres, tendo Edwiges sido canonizada como uma santa em 1267.

Até os dias atuais, a representação sagrada de Santa Edwiges é objeto de culto no convento de Trébnitz, localizado na Polônia, e diversas igrejas ao redor do globo reverenciam sua figura.

Aprendiz sob a tutela de Pedro Grigori.

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