CEO, suplente e modelo: saiba quem era a cantora trans achada morta com mãos e pés amarrados em MT | Mato Grosso

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Santrosa

Na esfera política, promovia iniciativas destinadas a incentivar e facilitar o acesso à cultura para as comunidades de áreas marginalizadas da cidade onde residia.

Além de ser cantora e suplente, Santrosa se descrevia nas redes sociais como a diretora de uma produtora de artistas e modelos. Ela também teve experiência como modelo e, em abril, competiu no concurso Miss Mato Grosso 2024, representando a cidade de Sinop.

Santrosa, 27 anos, competiu no concurso Miss Mato Grosso 2024, representando o município de Sinop. — Foto: Reprodução

Ao g1, amigos da cantora relataram que ela possuía uma loja de confecção de roupas e que direcionava os lucros obtidos em eventos e apresentações gratuitas voltados para a comunidade LGBTQIAPN+. A vítima mantinha um canal no YouTube com 4,1 mil inscritos, onde publicava vídeos de músicas que ela própria interpretava.

A cerimônia de despedida ocorreu na madrugada desta segunda-feira (11) e o enterro está previsto para acontecer a partir das 16h30, em Sinop.

A pessoa afetada disputou uma vaga de vereadora nas eleições de 2024 pelo PSDB e, no momento, ocupava a posição de suplente — Imagem: Reprodução

De acordo com a Polícia Civil, o cadáver de Santrosa foi descoberto com as mãos e os pés atados e sem a cabeça. Até agora, a polícia não revelou a identidade de nenhum suspeito.

Em comunicado, a Associação da Parada do Orgulho LGBTQIA+ de Mato Grosso anunciou que acionou o Grupo Estadual de Combate aos Crimes de Homofobia (GECCH) e que exigirá das autoridades uma investigação para identificar os responsáveis.

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