Quaest em SP, votos válidos: Nunes tem 55% e Boulos, 45%
O estudo entrevistou 2.004 eleitores na sexta-feira (25) e no sábado (26), apresentando uma margem de erro de dois pontos percentuais, tanto para cima quanto para baixo. A pesquisa foi solicitada pela TV Globo e está registrada na Justiça Eleitoral com o protocolo SP-05608/2024. O nível de confiança é de 95%.
Infográfico exibe as informações da mais recente pesquisa Quaest realizada em São Paulo antes do segundo turno — Imagem: g1
Como A Quaest Conta Os Votos Válidos?
Para determinar os votos válidos, que é a maneira como o TSE apresenta os resultados das eleições, a Quaest considerou as tendências de votação da pesquisa, assim como o comportamento e o perfil de participação nas urnas na cidade de São Paulo.
Além disso, nos votos considerados válidos, também é levado em conta a probabilidade de os eleitores decidirem ir às urnas, ou seja, o grau de envolvimento dos eleitores de cada candidato. Esse conceito é conhecido como modelo de eleitores prováveis, que foca naqueles com maior tendência a votar.
A Quaest divulga uma pesquisa de opinião às vésperas das eleições em São Paulo.
A pesquisa também revelou o número total de votos, considerando brancos, nulos e indecisos, sem excluí-los da análise.
A Quaest também investigou a intenção de voto sem sugestões, onde não são mostrados os nomes dos concorrentes.
Eleitores De Marçal E Tabata: Quem São?
A Quaest também indagou sobre a votação dos eleitores no primeiro turno. Confira os dados:
Votou em Pablo Marçal, do PRTB.
A margem de erro varia em 5 pontos para cima ou para baixo.
Votou em Tabata Amaral do PSB.
A margem de erro varia em 9 pontos, seja para cima ou para baixo.
Optou por votar em branco, fez um voto nulo ou não compareceu às urnas.
A margem de erro é de 4 pontos para cima ou para baixo.
Eleitores De Lula E Bolsonaro Em Foco
Entre os eleitores que manifestaram apoio a Lula em 2022, 68% optaram por Boulos, enquanto 20% votaram em Nunes. Por outro lado, entre aqueles que afirmaram ter votado em Bolsonaro no mesmo ano, 80% escolheram Nunes e apenas 7% optaram por Boulos.
Para os eleitores de Lula, a variação aceitável é de três pontos percentuais. Já entre os que escolheram Bolsonaro, a variação é de quatro pontos.
A Quaest indagou os entrevistados a respeito da situação da escolha de voto: é uma escolha firmada ou pode ainda sofrer alterações? Para 83% dos participantes, a decisão é concreta, enquanto 17% afirmam que sua posição pode mudar.
Entre os apoiadores de Nunes, 89% afirmam que sua decisão é irrevogável, enquanto 11% indicam que podem reconsiderar. A margem de erro para esse segmento é de três pontos percentuais.
Entre os apoiadores de Boulos, 82% afirmam que sua decisão é final, enquanto 18% indicam que ainda podem alterar sua escolha. A margem de erro para esse segmento do eleitorado é de quatro pontos percentuais.
Quando perguntados sobre o que os levou a escolher o candidato, 65% dos eleitores afirmaram que ele é o mais adequado para a cidade, enquanto 30% optaram por descartar o outro candidato e 5% não souberam responder.
Entre aqueles que manifestaram apoio a Boulos, 74% acreditam que ele é a melhor opção para a cidade, enquanto 18% rechaçam seu oponente. A margem de erro para esse segmento é de quatro pontos percentuais.
Entre os apoiadores de Nunes, 57% acreditam que ele é a melhor opção para a cidade, enquanto 39% não aprovam seu adversário. A margem de erro para esse segmento é de três pontos percentuais.
Identificação Do Número Do Candidato
Entre os eleitores de Ricardo Nunes, 66% declarou que conhece o número do candidato e acertou. Por outro lado, 28% não sabem qual é o número, enquanto 6% afirmaram estar cientes, mas cometeram um erro. A margem de erro para esse grupo é de três pontos percentuais.
Dentre os que afirmam apoiar Guilherme Boulos, 83% afirmaram conhecer seu número e acertaram; 15% disseram não saber o número e 2% alegaram que sabem, mas erraram. A margem de erro para esse grupo é de quatro pontos percentuais.