Crise hipertensiva: entenda o episódio de pico de pressão alta que ...
Em um vídeo, Magal afirmou que o que ocorreu com ele não foi grave, apenas um pico de pressão acompanhado de um "pequeno sangramento espontâneo agudo no cérebro", mas que foi aconselhado pelos médicos a permanecer no hospital para observação.
O pico de pressão alta é um sinal de alerta. A crise hipertensiva acontece quando há um aumento súbito e grave da pressão arterial, que pode levar inclusive a problemas de saúde como ataques cardíacos, derrames ou outros problemas mais graves em alguns casos. Entenda mais abaixo.
1. Antes de tudo: o que é a pressão?
A pressão arterial é a pressão exercida pelo sangue dentro dos vasos sanguíneos, com a força proveniente dos batimentos cardíacos. Quanto mais sangue for bombeado do coração por minuto, maior será esse valor, que tem dois números.
A pressão é um valor que não é fixo e que pode variar instantaneamente, dependendo do estado da pessoa no momento (se está em repouso, em atividade, nervosa ou falando alto, por exemplo). O valor é considerado normal quando o máximo atinge até 120 mmHg ou, popularmente, 12, e o mínimo fica na faixa de 80 mmHg, ou 8. É a almejada pressão 12/8.
2. Quando ela vira um problema?
Na maior parte das vezes, a hipertensão não dá sintomas, o que pode dificultar o diagnóstico. Por definição médica, é considerada hipertensão (também chamada de pressão alta) a pressão em 14 por 9 ou acima disso.
Em situações de estresse ou tensão, a pressão pode também subir já que o corpo fica em estado de alerta. Com isso, os batimentos cardíacos aumentam, o coração bombeia mais sangue para os músculos, o que acaba fazendo uma pressão maior nas paredes das artérias.
3. E o que pode acontecer durante o pico?
Segundo o Mayo Clinic, uma entidade sem fins lucrativos dos EUA e referência em pesquisas médicas, a pressão arterial severamente alta pode danificar os vasos sanguíneos e os órgãos do corpo, incluindo o coração, o cérebro, os rins e os olhos.
Durante uma crise hipertensiva, o coração pode não ser capaz de bombear sangue efetivamente.
Por isso, as crises hipertensivas costumam ser agrupadas em duas principais categorias:
???? As crises hipertensivas urgentes: quando a pressão arterial é de 180/120 mmHg ou mais e, nesses casos, não há sinais de danos aos órgãos.
???? E as crises hipertensivas de emergência: quando a pressão arterial é de 180/120 mmHg ou mais e, nesses casos, há danos com risco de vida aos órgãos do corpo.
Segundo o NHS, a hipertensão prolongada pode aumentar a probabilidade de várias condições médicas graves e potencialmente fatais. — Foto: Thomas H. para Pixabay
4. Quais são as principais causas das crises?
De acordo com a Cleveland Clinic, pacientes que têm problemas de saúde do tipo geralmente possuem o seguinte perfil:
5. E de forma geral, quais doenças estão associadas à hipertensão?
Segundo o NHS, o serviço de saúde britânico, a hipertensão prolongada pode aumentar a probabilidade de várias condições médicas graves e potencialmente fatais, incluindo:
6. Como então evitar o quadro?