Fitch eleva nota de crédito nacional da Smart Fit e reitera nota da Cosan
A agência de avaliação de risco Fitch Ratings aumentou a classificação de crédito doméstico da Smart Fit de "AA (bra)" para "AA + (bra)" e conservou a visão estável.
De acordo com os especialistas Renato Donatti, Pedro Gonzelez e Mauro Storino, a recente indexação é um reflexo do aumento na viabilidade empresarial e no retorno financeiro da organização.
A consolidação desse avanço decorre da ampliação do público-alvo, da maturidade das filiais recentes da Smart Fit e da habilidade da empresa de aplicar variações de valores e manter o equilíbrio financeiro.
A empresa responsável por avaliar os riscos está confiante de que a Smart Fit manterá sua alavancagem líquida abaixo de 3 vezes, mesmo que seu fluxo de caixa livre esteja negativo, devido à sua estratégia de expansão agressiva.
A empresa tem uma grande reserva financeira e é importante que continue a manter um perfil de vencimento da dívida estendido, observam os analistas. A empresa se beneficia de seu amplo alcance, despesas operacionais reduzidas e presença global diversificada como uma vantagem competitiva.
Enquanto isso, a Fitch reafirmou as classificações de crédito em divisas estrangeiras e locais "BB" e a classificação nacional "AAA(bra)" da Cosan, todas com uma perspectiva estável.
Segundo os especialistas Gustavo Mueller, Flavio Fujihira e Fernanda Rezende, o histórico de empréstimos da Cosan é favorecido pela presença de uma carteira de bens forte e variada.
A categorização é igualmente respaldada por posições de liderança em seus principais setores comerciais e incorporam a melhoria contínua da produção de dinheiro de suas empresas subsidiárias.
A agência de classificação de riscos indica que a nota em dinheiro local está restrita devido à grande alavancagem resultante da compra, financiada por empréstimos, da parte minoritária da Vale.
Prevê-se que antecipar as obrigações irá aumentar a habilidade da empresa para reduzir sua alavancagem financeira; contudo, persiste a exigência de desinvestimento para aliviar a dívida estruturalmente.