Luciano Castán destaca seriedade do trabalho no Sport e garante acesso: "Não tenho dúvidas"

21 Junho 2024
Sport

Transporte solidário do Grupo Esportivo leva Luciano Castan, jogador do Sport.

Durante uma entrevista com o jornalista Tiago Medeiros, avaliei não apenas a temporada atual, mas também parte da minha trajetória profissional. Isso ocorreu durante o quadro Carona do site ge.

- O Sport e outros três times sobem para a Série A. Desde que decidi vir para cá, sabia que o clube estava há três anos tentando voltar, enfrentando pressão e cobranças. É um grande desafio para todos nós, porém entramos com a determinação de levar o Sport de volta à Série A. Tenho certeza de que vamos conseguir, com muito esforço e dedicação - disse Castán.

Luciano Castán, defensor do time Sport - Imagem: Paulo Paiva /Sport Recife

Indagado sobre a atuação de Mariano Soso, o defensor declarou que o técnico ganhou a confiança do time, que adotou a metodologia de trabalho implementada.

Ele ganhou a equipe com sua abordagem inovadora no trabalho, pela sua determinação e desejo por vitória, pelo futebol também. Apesar de ser jovem, tem um vasto conhecimento no futebol e tem mostrado isso em cada treino, em cada jogo. Nós o entendemos perfeitamente, não enfrentamos nenhum problema com a linguagem - afirmou.

Viagem compartilhada com Luciano Castan, defensor do Sport - Imagem: Globo.

Luciano Castán compartilhou que o time rubro-negro tem um planejamento de metas estabelecido para serem atingidas em cada partida.

Já tive experiência trabalhando dessa forma, com essas pequenas metas. Elas podem ser eficazes, mas quando você não consegue atingir uma ou duas, pode parecer que tudo está perdido. No entanto, sempre há a possibilidade de se recuperar, como se fosse um campeonato de virada. Estamos encarando os jogos um de cada vez, com o objetivo sempre em mente de chegar ao G-4. É uma obsessão nossa estar entre os quatro primeiros colocados, mas o mais importante é estar lá na 38ª rodada - declarou.

No momento, o time rubro-negro está em quinto lugar na Série B, somando 18 pontos. O Leão entra em campo novamente nesta quinta-feira à noite, às 21h, para enfrentar o Ceará na Arena Castelão, em Fortaleza. Castán foi escalado para começar a partida como titular.

Veja a seguir mais partes da entrevista.

Por qual motivo, Castan, optou por ser zagueiro?

- Foi interessante ver como o cara se tornou zagueiro. Meu pai, o Marcelo, jogou muito bem no interior de São Paulo, foi um excelente zagueiro, então foi uma grande influência. Depois, meu irmão, que também jogou em clubes de renome. Ele começou jogando do meio-campo para a frente e teve uma carreira brilhante, uma verdadeira fonte de inspiração. Eu iniciei nas escolinhas de futebol do meu pai, demos os primeiros passos juntos e tínhamos respeito, não é mesmo? Participamos de vários jogos informais, eu me destaquei e os caras diziam: "Mas que habilidade...". A nossa vontade inicial era sempre jogar no meio-campo, mas o futebol foi nos levando para outra direção, ficando mais sério. No entanto, foi um processo natural. Com características semelhantes no futebol, fomos nos destacando e gostando de jogar na defesa. É prazeroso atuar como defensor, é uma verdadeira arte no futebol.

- Apesar de estarmos separados geograficamente por conta das nossas carreiras, temos uma relação muito próxima e com sentimentos sinceros. Quando recebemos a notícia, ficamos confusos. Foi nesse momento que nos aproximamos ainda mais, ele sempre demonstrou ser uma pessoa muito forte, sorridente, determinada e com a convicção de que as coisas vão sempre melhorar.

Luciano Castán é um dos esteios da linha defensiva do Sport — Imagem: Paulo Paiva/Sport.

Estamos aproveitando muito, a família adorou a cidade, a localização é ótima, temos a liberdade que tanto valorizamos, os filhos estão se divertindo, a esposa está feliz, as pessoas são acolhedoras. Estamos extremamente felizes por fazer parte de um grande projeto do Sport. Nos sentimos realizados e confiantes de que teremos um ano de sucesso.

Surpresa com o interesse do Sport em sua pessoa?

Para mim, foi um momento bastante tranquilo de decisão. Até o término do Campeonato Brasileiro, eu não tinha conhecimento do interesse do Sport. Foi apenas na última rodada, na primeira semana de dezembro, que fiquei sabendo. Tenho algumas pessoas que cuidam disso para mim e estava concentrado em garantir a classificação do Cruzeiro para a Sul-Americana. Não gosto de ficar muito informado sobre essas questões, prefiro focar no meu trabalho. Após o término das coisas, é hora de discutir para onde podemos ser mais felizes. Já tinha ouvido muitos elogios sobre o Sport. Quando recebi a proposta, entrei em contato com algumas pessoas que passaram pelo clube e as informações foram extremamente positivas.

Luciano Castán e os atletas do Sport participaram de uma partida contra o Atlético-MG pela Copa do Brasil - Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press

A torcida do Sport deve manter o otimismo?

Eu acredito que eles estão percebendo que estamos tendo um ano positivo, conquistamos o título do Campeonato Pernambucano, estamos em ascensão no Campeonato Brasileiro, que está extremamente disputado, com a parte de cima da tabela muito acirrada. Estamos seguindo pelo caminho correto e eles precisam se juntar a nós. O apoio da torcida é essencial para essa trajetória, é preciso abraçar o time e empurrá-lo, como têm feito até agora.

Como você costuma passar o seu tempo quando não está treinando?

Eu deixo meus filhos na escola pela manhã e aproveito esse tempo para mim e minha esposa, tomamos café juntos, temos nosso momento. Em seguida, faço minha devoção com Deus, o que é importante para começar o dia. Almoço em casa e por volta das 13h busco as crianças na escola para então seguir com a rotina de treinos. Mais tarde, assisto a um filme e depois coloco-os para dormir, pois no dia seguinte têm aula novamente. Eu realmente aprecio essa rotina, sou muito ligado à família, amo minha família.

Também se pressiona por marcar gols?

Na minha carreira, o clube onde mais marquei gols foi o Coritiba. Permaneci lá por dois anos, jogando um pouco mais de 100 partidas, e se não me engano foram 12 ou 13 gols. A maioria deles foi com a camisa do Coritiba. Já no Sport, marquei dois ou três gols. No entanto, me cobro bastante. Em nossos jogos, um momento crucial é o escanteio. No último jogo contra o Mirassol, fiquei bastante chateado por não ter feito aquele gol de cabeça. As bolas paradas são fundamentais e quando avançamos para a área durante um escanteio, sempre temos a expectativa de marcar, pois isso é importante tanto para a equipe quanto para o nosso desempenho individual.

Luciano Castán, defensor do Sport - Imagem: Paulo Paiva/ Sport Recife.

A Copa América está chegando, vamos fazer um churrasco... Domínguez, Soso, Rosales, a Copa América vai ocorrer no nosso centro de treinamento (risos). O pessoal é bem legal, são excelentes jogadores, pessoas, convivemos muito bem, mas essa Copa América... Vai ser difícil para nós, vamos enfrentar de igual para igual. Brasil e Argentina sempre são complicados. E temos dois jogadores em ascensão, o Vinícius Júnior, que é um jogador estrela, e o Endrick também tem mostrado sua qualidade, fazendo gols na seleção, está faltando aquele jogador estrela, e estamos começando a brilhar e a colher os frutos disso. Isso nos dá confiança, otimismo.

Do ponto de vista técnico, eu optaria pela França. França ou então a Inglaterra.

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